Na Folha: 'Ilha de sanidade' garante mercado para carne brasileira em 2017

Publicado em 14/12/2016 06:19

O ano de 2016 não foi tão bom para a indústria de proteínas como o anterior. O avanço esperado no início do ano não aconteceu.

Ao contrário, o complicado cenário econômico interno fez com que a produção de carne de frango recuasse.

A recessão econômica, a taxa elevada de desemprego e a queda de renda interromperam o ritmo de crescimento do consumo interno.

Tudo isso, somado a uma intensa aceleração nos custos de produção, principalmente devido à escalada dos preços do milho.

Do lado externo, a boa notícia foi que os volumes exportados continuaram crescendo, mas as receitas não acompanharam esse desempenho.

Em 2017, o cenário deverá ser melhor. Essa é a esperança de Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Duas são as principais apostas do executivo. O Brasil já está praticamente em todos os mercados mundiais e continua ampliando a sua atuação, principalmente em países que pagam mais pelo produto.

Segundo, boa parte dos concorrentes e de grandes consumidores tem sérios problemas com a sanidade animal, como gripe aviária e peste suína. As doenças atingem América do Norte, Europa, África e Ásia.

O Brasil continua uma ilha. Uma das causas são as condições atmosféricas do país, que deixam os animais menos suscetíveis a doenças. A temperatura média por aqui é de 24ºC, enquanto a da Europa e de algumas outras regiões produtoras de proteínas fica entre 8ºC e 10ºC, segundo Turra.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

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