Preços das carnes reagem no atacado, animando pecuaristas e granjeiros

Publicado em 23/12/2016 07:15

Boi Gordo: Mercado com poucas alterações nas referências, mas carne tem alta

Por Scot Consultoria

Mercado do boi gordo com poucas alterações nas referências. Na grande maioria das regiões pesquisadas, os preços estão estáveis.

Em São Paulo, as ofertas de compra variam de R$ 148,00/@ a R$ 150,00/@, à vista. 

Quanto às escalas de abate, o cenário de grandes variações ainda prevalece. 

Na praça paulista, por exemplo, há desde frigoríficos com programações que atendem dois dias úteis, até aqueles que já preencheram a primeira semana de janeiro.

Merece maior destaque o comportamento da carne bovina no mercado atacadista. 

Nos últimos sete dias, houve alta de 3,8% para a carcaça de bovinos castrados e reajuste médio de 2,3% para a carne sem osso. As altas são um reflexo do aquecimento da demanda frente aos estoques existentes.

Assim, a margem de comercialização das indústrias que fazem a desossa está em 26,2%, a maior de 2016.

Suíno Vivo: Mercado fecha com preços estáveis nesta 5ª feira, mas com cenário positivo

Por Sandy Quintans

Nesta quinta-feira (22), as cotações para o suíno vivo registraram estabilidade nas principais praças de comercialização. Apesar dos preços firmes, o mercado passa por um período de recuperação com o período de festas de final de ano.

O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) aponta que a última semana teve melhora na liquidez, apesar de a procura registrada estar abaixo do esperado para o período. “O preço médio da carne suína na parcial de dezembro de 2016 é o segundo maior para o mês, em termos nominais, da série do Cepea, o que, segundo alguns agentes, estaria limitando um aquecimento maior na demanda”, explica.

Além disso, altas nas próximas semanas não estão descartadas, embora muitos frigoríficos devem voltar ao mercado apenas no próximo ano, enquanto outras ainda buscam animais para as vendas o período de festividades. “Nos próximos dias, a procura por animais para abate vai depender do movimento no mercado de carnes”, explica o boletim.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, explica que apesar das altas registradas, o movimento não anula as dificuldades do ano. Apenas neste mês, as cotações subiram de R$ 3,80 pelo quilo do vivo para R$ 4,20 na média estadual paga aos independentes.

"Mas ainda não é suficiente, pois, no Rio Grande do Sul por exemplo, os suínos entregues nesta semana e nas próximas foram àqueles alimentados em custos muito elevados", ressalta o presidente.

Além disso, a Scot Consultoria coloca que desde o início das valorizações no final de novembro, houve recuperação significativa de preços em São Paulo, tanto nas granjas paulistas quanto no atacado, com 12,8% e 15,0%. A recuperação esteve atrelada à redução da oferta de animais e o bom desempenho das exportações nos meses anteriores.

Frango Vivo: Cotações voltam a fechar estáveis nesta 5ª feira

Por Sandy Quintans

Mais um dia de estabilidade foi registrado para o mercado de frango vivo nesta quinta-feira (22). Diante da proximidade das comemorações das festas de final de ano, as cotações tem registrado ritmo lento nos últimos dias, após ter diversos recuos na semana anterior.

Com isso, a cotação em São Paulo segue em R$ 3,00 pelo quilo do vivo e em Minas Gerais em R$ 3,30 por quilo. Para o analista da Safras & Mercado, Allan Maia, a tendência para o período é de estabilidade depois das quedas registradas. “O momento agora é de expectativa para ver se o preço consegue sustentação até o feriado de Natal”, disse.

Além dos recuos registrados nas granjas na última semana, em período que o setor esperava valorização, também houveram desvalorizações no atacado. A Scot Consultoria explica que em São Paulo, a carne de frango teve recuos, mesmo em período que sazonalmente costuma registrar valorização.

“Este, que é considerado um produto concorrente e normalmente ganha espaço em tempos de crise, teve desvalorização três vezes maior no intervalo”, explica a consultoria.

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Notícias Agrícolas + Scot

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