Semana de pressão de baixa nas cotações do boi gordo e frango vivo

Publicado em 27/01/2017 07:16

Boi Gordo: Segue a pressão de baixa e negócios em SP estão abaixo da referência

Por Scot Consultoria

Apesar da estabilidade na maioria das praças pesquisadas pela Scot Consultoria, o mercado do boi gordo exibe um viés de baixa em algumas regiões. 

Destaque para a Bahia, onde há uma maior pressão por parte dos frigoríficos, que culminou em queda para as duas praças do estado.

Outro estado que merece atenção é São Paulo. Apesar da referência se manter estável nas duas praças, em R$ 148,00/@, à vista, há considerável volume de ofertas de compra abaixo da referência, chegando até R$ 145,00/@, à vista. 

Porém, apesar dessas tentativas de compras em valores menores, os negócios nesses patamares são pouco comuns e geralmente ocorrem só com lotes pequenos. 

No mercado atacadista de carne bovina com osso há novamente registro de queda. Desde o início do ano, esse mercado se alterna entre estabilidade e quedas, não registrando até o momento nenhuma alta nos preços.  

O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,29/kg.

Suíno vivo: Cotações fecham estáveis nesta 5ª feira

Por Larissa Albuquerque

As cotações do suíno vivo no mercado independente fecharam estáveis nesta quinta-feira (26). Contudo a semana tem sido positiva aos suinocultores, com aumento na procura por animais.

Adir Engel, presidente da Região Sul de Criadores de Suínos de Santa Catariana, afirma que compradores paulistas procuram negociar suínos em Braço do Norte. “Os rumores são de bastante procura por suínos. Grandes frigoríficos estão dizendo que vão abrir a compra aqui no Vale. Como Braço do Norte tem um grande número de frigoríficos que abastece o Litoral Catarinense, nós não vemos até o presente momento sobra de carnes. Todos os frigoríficos estão abatendo e vendendo bem”.

Mas, nas primeiras semanas do ano os preços estiveram pressionados, deixando a média do mês negativa. Conforme pesquisadores do Cepea, apesar das quedas em janeiro, os preços médios do suíno vivo na parcial do mês superam os de um ano atrás, em termos reais (IPCA de dez/16).

"Os maiores patamares se devem à baixa oferta, reflexo da redução no alojamento de animais desde meados de 2016. Por outro lado, as valorizações anuais têm sido limitadas pela demanda enfraquecida, que, desde o início de 2017, vêm pressionando as cotações do vivo e da carne", lembra o Centro em seu boletim semanal.

Frango vivo exige leve recuperação em Minas Gerais nesta 5ª feira

Por Larissa Albuquerque

A cotação do frango vivo no mercado de Minas Gerais exibiu ligeira alta nesta quinta-feira (26), após as baixas registradas nas últimas semanas. Com o novo reajuste de R$ 0,05 o valor de referência saiu de R$ 2,65/kg para R$ 2,70/kg.

Mas, apesar do aumento os preços do frango vivo vêm sofrendo forte pressão baixista em janeiro. Para o presidente da APA (Associação Paulista de Avicultura), Érico Pozzer, o cenário reflete além do baixo desempenho das vendas no mercado interno e exportações, mas também o aumento de 8% a 10% no alojamento de pintos.

No mercado paulista, os produtores chegaram a comercializar, em novembro, a ave inteira a R$ 4,50/kg, atualmente a cotação é de R$ 3,70/kg.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Pozzer destacou que "o problema principal é que a cadeia avícola do país são estruturas feitas para crescer. Então como houve uma redução de alojamento em 2016, em torno de 8%, houve esse reajuste, pois essas estruturas carecem de volume, escalas", ressalta Pozzer.

Além disso, o primeiro trimestre de cada ano é um período sazonal de menor consumo de carnes, em função da descapitalização da população.

Neste ano, tivemos como agravante o fraco desempenho das vendas de natal e ano novo, causando excedente de oferta. Também há, neste momento, uma liquidação de aves natalinas que colabora com a pressão nas cotações do vivo.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + Scot

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