Suinocultores comemoram reação nas cotações em janeiro

Publicado em 31/01/2017 07:18

Segunda semana de alta no mercado de suínos vivos

Por Larissa Albuquerque

Após iniciar o ano com forte pressão baixista, as cotações do suíno vivo no mercado independente começaram a esboçar reação na segunda quinzena do mês.

Refletindo uma melhora na procura por animais, os preços foram elevados em quase todas as praças de comercialização. E nesta semana o cenário continua.

No Rio Grande do Sul, a pesquisa semana indicou valorização de R$ 0,11 no quilo do animal vivo, terminando cotado a R$ 4,08/kg, segundo dados da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Estado).

Também no Paraná, o valor de referência saiu de R$ 4/kg para R$ 4,20/kg nesta semana. E o mesmo ocorreu em Santa Catarina onde a alta foi de R$ 0,15 deixando a cotação em R$ 4,05/kg.

"Em contato com os produtores notamos que mesmo no domingo houve muita procura por parte dos frigoríficos, evidenciando a menor disponibilidade de animais", diz o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.

Do lado da oferta houve um aumento no peso dos animais, justificando o melhor volume de suínos terminados. "O produtor deixa de entregar aquele volume todo de animal para colocar mais peso, reduzindo a disponibilidade de animais no mercado", explica Lorenzi.

Mas, o presidente alerta ser preciso ter cautela, pois o mercado ainda é instável apesar da melhora na comercialização e nos custos de produção.

Para o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, o movimento de alta surpreendeu considerando o fraco potencial de consumo em diversos estados brasileiros.

O analista ressalta que a tendência para a virada de mês e também para a primeira quinzena de fevereiro é de reajustes nos preços dos cortes da carne suína no atacado, por conta da demanda mais firme prevista para o período, o que é importante também para equilibrar as receitas da atividade. 

Boi gordo: Mercado aguarda definição para a semana

Por Scot Consultoria

A semana começa com estabilidade nos preços na maioria das praças pesquisadas pela Scot Consultoria. 

Onde houve movimentação, o cenário visto foi de queda nas referências. 

Ainda é preciso esperar o desenrolar da semana para a definição do posicionamento das empresas. 

Destaque para Tocantins, que sob pressão por parte das empresas frigoríficas registrou queda nas referências das duas praças. 

Em São Paulo após uma semana de tentativas de compras abaixo da referência, a semana começa com negociações menos pressionadas. 

A referência permanece em R$ 147,00/@, à vista, nas duas praças. Há ainda ofertas em até R$ 2,00/@ abaixo da referência, porém também há quem oferte R$ 1,00/@ acima. 

Os preços no mercado atacadista de carne com osso estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,29/kg.

Frango vivo: Minas Gerais registra segunda alta consecutiva

Por Larissa Albuquerque

Minas Gerais tem se mostrado um mercado a parte em termos de preços nos últimos dias. Enquanto a maioria das praças sofre forte pressão baixista, a praça mineira registrou a segunda valorização consecutiva.

Com reajuste de R$ 0,05 a cotação saiu de R$ 2,65 para R$ 2,70/kg na referência desta segunda (30).

Já em São Paulo, desde o início do ano a ave viva recuo 15,3%. Assim o frango vivo está cotado, em média, em R$ 2,50/kg, queda de 3,8% em sete dias.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, no atacado o cenário é semelhante e o recuo no período foi de 0,6%. A carcaça de frango tem sido comercializada, em média, por R$ 3,55/kg.

Para o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a perspectiva ainda é de queda nas cotações no curto prazo, em linha com o lento escoamento da carne de frango entre o atacado e o varejo.

Além disso, o presidente da APA (Associação Paulista de Avicultura), Érico Pozzer, explica que houve, em dezembro, um crescimento de 8% a 10% no alojamento de pintos, mesmo sem perspectivas de melhora na demanda.

"O problema principal é que a cadeia avícola do país são estruturas feitas para crescer. Então como houve uma redução de alojamento em 2016, em torno de 8%, houve esse reajuste, pois essas estruturas carecem de volume, escalas", ressalta Pozzer.

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Notícias Agrícolas + Scot

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