Carnes: Boi ainda com valores abaixo da referência; frango busca recuperação

Publicado em 13/07/2017 08:48

Boi Gordo, por Scot Consultoria: Tentativas de compra abaixo da referência ainda são comuns

Isabella Camargo
zootecnista
Scot Consultoria

Apesar de alguns ajustes positivos, o cenário predominante ainda é de pressão de baixa para o mercado do boi gordo.

O final da safra, que normalmente acontece entre maio e junho, ”atrasou” devido o bom volume de chuvas e a boa situação das pastagens, o que permitiu que o pecuarista conseguisse segurar por mais tempo a boiada na fazenda.

Assim, o que se observa agora é o cenário de maior oferta de animais terminados, consequência da diminuição da capacidade de suporte das pastagens.

Em São Paulo, a referência para o macho terminado está em R$ 125,50/@, à vista, livre de Funrural. Apesar da estabilidade frente ao último fechamento, a referência está 15,8% menor quando comparada ao início do ano.

No estado, as escalas de abate giram em torno de seis dias. 

No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 8,34/kg, estabilidade frente ao último fechamento.

Suíno Vivo: segundo semestre deve ser promissor para o setor

Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas

O preço do suíno vivo permanece sem variação nas principais praças do país nesta quarta-feira (12). O maior preço é anotado em São Paulo, a R$3,68/kg.

No Indicador do Suíno Vívo do Cepea/Esalq, Rio Grande do Sul teve variação positiva de 1,29%, a R$3,15/kg. Para Santa Catarina, variação positiva de 1,28%, a R$3,16/kg. As demais praças permaneceram sem variação.

O site Suinocultura Industrial aponta que o segundo semestre deve ser promissor para o setor. Em levantamento feito pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o mercado está movimentado, com frigoríficos à procura de animais para o abate.

Entretanto, o preço do animal pode sofrer elevação em função do preço do milho, em principal, que começa a se elevar com notícias de um clima desfavorável para a produção dos Estados Unidos.

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, disse, durante participação no Codex Alimentarius, em Genebra, na Suíça, que a venda de carnes bovina, suína e de aves brasileira deve crescer 3% neste ano.

Ele deu um destaque para a modernização dos procedimentos relacionados à produção de proteína animal no Brasil e também para a modernização do próprio setor.

Frango vivo: MG tem alta nos preços e chega a R$2,50/kg, como SP

Por Izadora Pimenta, no Notícias Agrícolas

O AviSite destacou, nesta quarta-feira (12), que os preços do frango vivo paulista e mineiro "caminham juntos". Isso se deve a uma valorização de R$0,10/kg na praça de Minas Gerais, que elevou os preços a R$2,50/kg.

Com isso, o frango vivo mineiro tem uma valorização de 13,6% em relação ao seu valor há um mês. Em São Paulo, a cotação segue mantida, após completar 100 dias de estabilidade em 8 de julho.

No índice da Scot Consultoria, o frango no atacado teve uma queda de -1,43%, a R$3,43/kg.

O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, disse, durante participação no Codex Alimentarius, em Genebra, na Suíça, que a venda de carnes bovina, suína e de aves brasileira deve crescer 3% neste ano.

Ele deu um destaque para a modernização dos procedimentos relacionados à produção de proteína animal no Brasil e também para a modernização do próprio setor.

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Fonte: Notícias Agrícolas + Scot

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