Frango, boi e suíno fecham 2º quadrimestre com, praticamente, idêntica evolução de preços

Publicado em 27/08/2020 09:06

Considerados os recordes históricos de preços registrados no final de 2019, tornou-se difícil esperar que, em período de pandemia, suíno vivo e boi em pé voltassem a repetir os valores anteriores.

Porém, isso não apenas se repetiu, como também os preços do final do ano passado foram superados. Além disso, o frango vivo – que não acompanhou o “boom” anterior - agora acompanha boi e suíno e os três completam os primeiros dois terços de 2020 com, praticamente, a mesma evolução de preços.

O suíno vivo é o melhor exemplo da desesperança que envolveu o setor durante a fase mais crítica da pandemia e chegou a minar a expectativa de melhores preços em 2020. Depois de registrar recorde histórico no final de dezembro de 2019, quatro meses depois seu preço caiu quase à metade.

A recuperação ocorreu a partir de maio e foi, pode-se dizer, meteórica, pois em quatro meses propiciou valorização superior a 100%. Ou seja: cotado a R$121,00/arroba no final de 2019 e depois de ver essa cotação retrair para cerca de R$79,00/arroba no fechamento do 1º primeiro quadrimestre, o suíno fecha outro quadrimestre negociado por valor não inferior a R$145,00/arroba.

Frango vivo e boi em pé não sofreram o mesmo recuo de preço enfrentado pelo suíno. Mas – todos sabemos – os preços alcançados pelo frango no final de 2019 não foram dos melhores. Assim, embora o recuo sofrido tenha sido aparentemente pequeno, forçou a atividade a reduzir sua produção. Já a carne bovina registrou comportamento mais estável no decorrer do ano.

Mas o que se quer demonstrar, no momento, é que apesar dos altos e baixos ocorridos nestes oito primeiros meses do pandêmico 2020, boi em pé e frango e suíno vivos encerram o período com, praticamente, idêntica evolução de preços. Assim, comparativamente às cotações registradas no último dia de negócios de 2019, o frango vivo registra no momento ganho de 21,88%, o suíno de 20,2% e o boi vivo de 12,6%.

Notar, de toda forma, que na média dos dois primeiros quadrimestres do ano o ganho de frango e boi sofrem diluição, enquanto o do suíno permanece negativo. Ou seja: o do frango é apenas 4% superior e o do boi em pé apenas meio por cento. O suíno, por seu turno (apesar de toda evolução registrada no corrente quadrimestre) alcança em 2020 valor médio 15% menor que o do fechamento de 2019.

Tags:

Fonte: AviSite

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Abiec diz que lançamento do Protocolo do Cerrado reforça meta da entidade de fomentar monitoramento na compra de gado no Brasil
Primeiro trimestre registrou expressivo crescimento nas exportações brasileiras de peixe de cultivo
Mapa publica portaria para o processamento de produtos de origem animal de acordo com preceitos religiosos
Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso
Lula e Fávaro destacam ampliação das oportunidades do Brasil no comércio exterior