Lucro líquido do Minerva sobe 194,2% no 2º trimestre
O frigorífico Minerva obteve um lucro líquido ajustado (efeitos contábeis da variação cambial sobre a dívida) de R$ 56,899 milhões. O resultado refere-se ao segundo trimestre deste ano, representando alta de 194% em relação ao apurado no mesmo período de 2008 (R$ 19,352 milhões). No mesmo período, o Ebitda (lucro antes de amortização, depreciação, juros e impostos) caiu 4,7%, passando de R$ 47,012 milhões para R$ 44,825 milhões. A receita líquida de vendas cresceu 12,7%, de R$ 569,124 milhões para R$ 641,391 milhões.
O Minerva não forneceu os dados do acumulado no semestre. Entretanto, houve prejuízo líquido ajustado de R$ 177 milhões em 12 meses terminados em junho. No acumulado de 12 meses encerrados em junho de 2008, a empresa havia registrado lucro líquido de R$ 29,9 milhões. No mesmo período comparado, a receita líquida cresceu 22,6%, passando de R$ 1,883 bilhão para R$ 2,309 bilhões. Já o Ebitda caiu 1,9%, de R$ 149,9 milhões para R$ 147,1 milhões.
A companhia lembrou que ao longo do segundo trimestre manteve o nível recorde de utilização de suas unidades produtoras em 80%. Ao longo do segundo trimestre, foram 66,5 mil toneladas de carne vendidas, resultado 5,3% superior ao registrado no primeiro trimestre deste ano (63,1 mil toneladas).
O diretor presidente dos frigoríficos Minerva, Fernando Galletti Queiroz, informou no balanço que a empresa continua em busca de uma desalavancagem financeira, "por meio de uma maior geração operacional de caixa, substituição de dívidas onerosas e pela incorporação de dados operacionais mais robustos." “Este processo se acelerará a partir do segundo semestre, com a maturação dos fortes investimentos realizados no ano passado", diz Queiroz. A dívida líquida da empresa chegou a R$ 937,4 milhões ao fim de junho, alta de 108,7% em comparação com o segundo trimestre de 2008, mas 4,9% menor que no primeiro trimestre (R$ 985,8 milhões).
A companhia informou também, por meio de comunicado enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que nunca contabilizou os R$ 237 milhões em créditos Fiscais de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) do período de 1995 a 2003. Esse montante estava sendo pleiteado na Justiça desde 2004. Na última quinta-feira (13), uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) entendeu que a vigência do crédito-prêmio do IPI se encerrou em 1990.
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