Carne bovina: União Européia amplia habilitações em MT
Publicado em 02/02/2010 09:31
O número de propriedades habilitadas a exportar carne in natura é de 338
O Comitê Técnico da União Européia (UE) ampliou para 338 o número de propriedades mato-grossenses habilitadas a exportar carne bovina in natura para o mercado europeu dentro das normas da rastreabilidade bovina. A nova lista foi divulgada pela Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso. Agora, já são 68 municípios com fazendas credenciadas no Estado. O número de animais existentes nessas propriedades não foi informado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com Patrícia Cristina Borges Dias, da área do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade Bovina) da Superintendência Regional do Mapa e coordenadora do programa em Mato Grosso, existe atualmente uma lista de espera com mais 110 propriedades aguardando aprovação da União Européia.
As liberações ocorrem após auditorias realizadas nas fazendas pelos técnicos do Mapa. Este ano, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) deverá participar deste trabalho em parceria com o Ministério. Em 2008 o Indea não teve recursos para participar das ações, que prevêem checagem das condições com relação à rastreabilidade da propriedade.
Patrícia Cristina explicou que o resultado da auditagem passa pela avaliação de uma comissão estadual do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade de Bovinos) e em seguida é encaminhada ao Mapa, em Brasília. Lá é feita uma nova avaliação para posterior envio da documentação à Comissão Veterinária da UE, em Bruxelas, que dá seu parecer final sobre a liberação e disponibiliza a nova lista em seu site.
A auditoria nas propriedades dura em média dois dias e consiste, entre outras atividades, na análise de controles de rastreabilidade das fazendas, levantamento do número de animais e de brincos, identificação dos animais, confrontando as informações com o banco de dados do Sisbov, bem como a entrada e saída, nascimento e morte de animais. Segundo Patrícia Cristina, o prazo médio para a liberação da propriedade, após a aprovação da auditagem, gira em torno de 30 dias até à publicação oficial pelo comitê europeu.
Em Mato Grosso o Sisbov conta com uma equipe de 57 auditores para executar o trabalho de auditagem nas propriedades, sendo 36 do Indea e 21 do Mapa.
Ela explica que o produtor interessado em participar deste mercado deve adequar sua propriedade às normas da rastreabilidade e, em seguida, procurar uma certificadora e solicitar a vistoria. Por último, deve solicitar auditagem do Mapa visando a habilitação para a União Européia.
Segundo o Mapa, a participação dos exportadores no processo de rastreabilidade é fundamental para garantir a segurança do sistema.
O Sisbov prevê um rigoroso controle de certificação do rebanho, que envolve a identificação dos animais, bem como seu registro por um período mínimo de 90 dias na base nacional de dados Mapa.
Patrícia Cristina lembra que a rastreabilidade é exigida apenas para as propriedades interessadas em exportar carne in natura para o mercado europeu.
De acordo com Patrícia Cristina Borges Dias, da área do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade Bovina) da Superintendência Regional do Mapa e coordenadora do programa em Mato Grosso, existe atualmente uma lista de espera com mais 110 propriedades aguardando aprovação da União Européia.
As liberações ocorrem após auditorias realizadas nas fazendas pelos técnicos do Mapa. Este ano, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea) deverá participar deste trabalho em parceria com o Ministério. Em 2008 o Indea não teve recursos para participar das ações, que prevêem checagem das condições com relação à rastreabilidade da propriedade.
Patrícia Cristina explicou que o resultado da auditagem passa pela avaliação de uma comissão estadual do Sisbov (Sistema de Rastreabilidade de Bovinos) e em seguida é encaminhada ao Mapa, em Brasília. Lá é feita uma nova avaliação para posterior envio da documentação à Comissão Veterinária da UE, em Bruxelas, que dá seu parecer final sobre a liberação e disponibiliza a nova lista em seu site.
A auditoria nas propriedades dura em média dois dias e consiste, entre outras atividades, na análise de controles de rastreabilidade das fazendas, levantamento do número de animais e de brincos, identificação dos animais, confrontando as informações com o banco de dados do Sisbov, bem como a entrada e saída, nascimento e morte de animais. Segundo Patrícia Cristina, o prazo médio para a liberação da propriedade, após a aprovação da auditagem, gira em torno de 30 dias até à publicação oficial pelo comitê europeu.
Em Mato Grosso o Sisbov conta com uma equipe de 57 auditores para executar o trabalho de auditagem nas propriedades, sendo 36 do Indea e 21 do Mapa.
Ela explica que o produtor interessado em participar deste mercado deve adequar sua propriedade às normas da rastreabilidade e, em seguida, procurar uma certificadora e solicitar a vistoria. Por último, deve solicitar auditagem do Mapa visando a habilitação para a União Européia.
Segundo o Mapa, a participação dos exportadores no processo de rastreabilidade é fundamental para garantir a segurança do sistema.
O Sisbov prevê um rigoroso controle de certificação do rebanho, que envolve a identificação dos animais, bem como seu registro por um período mínimo de 90 dias na base nacional de dados Mapa.
Patrícia Cristina lembra que a rastreabilidade é exigida apenas para as propriedades interessadas em exportar carne in natura para o mercado europeu.
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Fonte:
Diário de Cuiabá
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