MT cresce 75% no volume de recursos nas exportações de carne

Publicado em 05/10/2010 09:03
Esse volume expressivo foi registrado nos úlltimo12 meses.
Apesar do câmbio desvalorizado, o mês de agosto registrou a maior receita nominal das exportações em dólares da série histórica observada. “Isso mostra que a carne brasileira, em particular de Mato Grosso, foi valorizada. O Brasil vem se tornando um grande exportador por conta do volume e qualidade de sua carne”, analisou o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat- Luciano Vacari.

Os números elaborados pelo Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária - mostram que em agosto as exportações geraram US$ 75 milhões de receita para o Estado, volume de recursos 75% maior em relação ao mesmo período do ano passado, quando o câmbio para exportação estava mais favorável em R$ 1,84, ante R$ 1,76 em agosto de 2010. A média mensal no volume de recursos também teve um aumento expressivo de 46,39%, saltando de US$ 39.417 milhões no ano passado para US$ 57.703 milhões no mesmo período deste ano.

Segundo o Imea, o movimento de alta nas receitas das exportações está sendo observados desde o começo do ano, quando o valor girava em torno dos US$ 40 milhões. Ao passo que o Dólar vem seguindo sucessivas desvalorizações frente ao Real, fato que deixa a carne bovina brasileira mais cara para os compradores internacionais.

O volume exportado também cresceu. A média de 2009 foi de 15.472 e este ano o registro é de 19.705, o que representa um aumento de 27,36%. Em agosto foram exportadas 24.087 mil toneladas equivalente carcaça. “Nossos principais concorrentes enfrentam problemas que refletem ainda mais na crescente demanda externa por carne bovina. A Argentina vive uma crise política grande e os Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia passam por um período de seca’, comentou Vacari.

O superintendente da Acrimat ainda observa que “Mato Grosso tem uma ótima oportunidade de se consolidar como grande exportador, mas, para isso precisamos resolver a crise estrutural das indústrias frigorificas”. Hoje, 37% da Plantas SIF construídas em Mato Grosso estão paradas devido problemas com recuperações judiciais ou fechamento de unidades por crise de crédito.

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Fonte:
Diário de Cuiabá + Acrimat

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