Tempo seco predomina, mas previsão é de mudança no Sul do Brasil

A grande massa de ar seco que está sobre grande parte do Brasil, mantém o tempo aberto e sem previsões para chuvas, nessa segunda-feira, em todo o Brasil, com exceção apenas para a faixa norte da região Norte e faixa litorânea do Rio Grande do Sul. Como céu limpo, a amplitude térmica está grande em vários municípios, onde as mínimas atingem valores inferiores aos 14°C e as máximas, acima dos 25°C. Essa condição tem proporcionado condições excelentes para a realização dos trabalhos de colheita do milho safrinha, café, cana de açúcar, hortaliças, entre outras, como também um bom desenvolvimento das lavouras de inverno, como o trigo. E a tendência é que esse padrão se mantenha inalterado ao longo de toda a semana. Não há nenhuma previsão de que nessa primeira quinzena de agosto possa vir a ocorrer chuvas sobre as regiões produtoras do Paraná, de todo o Sudeste, Centro-oeste e sobre o MAPITOBA. Chuvas apenas sobre a faixa litorânea do Nordeste e faixa norte da região Norte, o que é normal para essa época do ano, ainda mais quando o clima está sobre influência do El Niño.

Contudo, a partir de amanhã o tempo muda sobre o Rio Grande do Sul, onde uma frente fria irá avançar pelo Estado e provocar chuvas generalizadas, atingindo, praticamente, todos os municípios gaúchos. Essas chuvas, serão de importantes, para a elevação dos níveis de umidade do solo e principalmente, para elevar os níveis de alguns reservatórios que estão bastante baixos, em especial na metade leste do Estado. E esse padrão de tempo fechado e chuvoso deverá se manter até meados da semana.

Com relação a frio, não há nenhum indicativo de que as temperaturas possam cair ao ponto de haver formação de geadas durante essa primeira quinzena de agosto. Assim, não há riscos para lavouras de inverno da região Sul, bem como para as lavouras de café e de cana de açúcar.

Nos Estados Unidos, as chuvas continuam a ocorrer sobre as regiões produtoras de milho e soja, porém, os volumes estão muito próximos a média histórica para o período, o que não vem mais causando impactos negativos às lavouras. Porém, ainda há um temor de que esse tempo mais nublado e consequentemente, baixa radiação solar, possa vir a causar uma redução no potencial produtivo das lavouras, que só será visualizada no momento da colheita. Assim, já é fato que a produção norte-americana de soja e milho deverá ficar abaixo dos valores estimados pelos departamentos de agricultura do País. Até porque, esse padrão meteorológico deverá se manter ao longo de toda essa primeira quinzena de agosto. Sendo que em alguns períodos há previsão de até chuvas mais intensas sobre as áreas produtoras do meio-oeste e leste dos Estados Unidos.