Áreas de instabilidade ainda favorecem chuvas intensas em áreas do Sudeste e Centro-Oeste

Publicado em 10/06/2022 11:06 e atualizado em 10/06/2022 12:10
Também sendo monitorado: Baixa umidade relativa do ar em alguns pontos e entrada de ar frio no Sul

As áreas de instabilidade continuam influenciando a formação de nuvens carregadas em áreas do Sudeste e Centro-Oeste nesta sexta-feira (10). De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na parte mais baixa do país a entrada de um novo ar frio vai favorecer a queda de temperatura e o tempo volta a ficar seco. 

Os modelos meteorológicos apontam que as chuvas mais expressivas serão registradas no Mato Grosso do Sul, oeste do Mato Grosso, áreas do Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro nas próximas 24 horas. 

"O estado de São Paulo, o Rio de Janeiro, o Triângulo Mineiro e o Sul de Minas Gerais passam a sexta-feira com muita nebulosidade e chove várias vezes no decorrer do dia. A chuva pode ser forte, em algumas horas,  no sul e leste de São Paulo, no sul mineiro e fluminense. Mas no oeste/noroeste de São Paulo, a chuva vai parando até a noite. Já na cidade do Rio e no Norte Fluminense, a chuva aumenta à tarde e à noite", complementa a Climatempo. 

A consultoria destaca que para o Centro-Oeste, as condições de chuva são apenas para áreas do Mato Grosso do Sul e oeste do Mato Grosso. No estado do Tocantins, no sul do Pará, no sul do Maranhão, no centro-sul do Piauí,  e quase toda Bahia  a sexta-feira é com bastante sol,  calor muito seco.  Todas as outras áreas do Norte e do Nordeste do Brasil continuam tendo pancadas de chuva,  com risco de raios em muitos locais.  

Nas áreas de tempo muito seco, como no centro-norte de Minas Gerais e áreas de Goiás, a baixa umidade relativa do ar pode voltar a atingir níveis críticos nas horas mais quentes do dia. De acordo com o Inmet, o índice pode ficar abaixo dos 30%, o que aumenta o risco para incêndio florestal. 

Veja o mapa de previsão de precipitação nas próximas 93 horas: 
 

Fonte: Inmet 
Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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