Ambientalistas são contra Código Florestal mundial, por Ciro Siqueira

Publicado em 14/03/2012 16:22
Alguém sentiu falta da Senadora Katia Abreu esses dias? Os deputados estão tentando forçar o governo a concluir a reforma do Código Florestal e cadê a Katia Abreu e a CNA? Sabem onde eles estão?

Eles estão na França participando do Fórum Mundial da Água. Katia Abreu, a Embrapa e Agência Nacional de Águas (ANA) foram à Europa lançar a proposta do Código Florestal Mundial. Enquanto as ONGs internacionais estão aqui no Brasil, concentradas na luta contra a nossa agricultura, a Senadora Katia Abreu foi lá no quintal delas e convocou o mundo a proteger suas APPs como os produtores brasileiros fazem. Deixou as ONGs sem chão e sem discurso.

Quando se deram conta os talebãs da clorofila ficaram ensandecidos. O fundamentalista ambiental da ONG SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, deu o grito e implorou no Facebook para que os ambientalistas se mobilizassem para desconstruir a atitude de Katia Abreu.

Imediatamente a máquia de propaganda goebbeliana das ONGs começou a funcionar. Os xiitas começaram a espalhar no twiiter a tag #SantaHipocrisiaKatia tentando desconstruir a atitude da Senadora. Como se não fosse hipocrisia as ONGs se colocarem contra um Código Florestal mundial enquanto defendem com fervor o Código Florestal brasileiro.

Gogó, outro xiita verde que é membro da Equipe Terra, Água e Meio Ambiente do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), publicou um texto na rede onde diz que Katia Abreu, uma Senadora da República, é "cara de pau é mais dura que estaca de aroeira". E as ONGs internacionais, são o que, seu Gogó?

As ONGs, o fundamentalismo ambiental, estão ficando desesperadas. Eles estão perdendo o monopólio da defesa ambiental e vão lutar como cães para mantê-lo.

Veja a bola nas costas que a Senadora Katia Abreu deu nos talebãs do holismo: CNA, EMBRAPA e ANA conclamam o munda a aderir à às APPs

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, propôs que o instituto da APP (Área de Preservação Permanente) seja criado como norma vinculante em todos os países do mundo.

Kátia Abreu, em nome dos agricultores brasileiros, a Embrapa e a Agência Nacional de Águas (ANA), propuseram que o instituto da APP seja criado como norma vinculante em todos os países do mundo, devido a sua importância para a preservação da água dos rios, nascentes e encostas de grande recarga, nesta terça-feira, no 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. 

A iniciativa, baseada na bem-sucedida experiência brasileira, visa incentivar a criação, em todo o mundo, de áreas em que sejam protegidas às margens de rios e nascentes, a fim de preservar os recursos hídricos. “O que nós queremos é encontrar adeptos a um conceito mundial de áreas de proteção permanente e que, aos poucos, cada país possa, de forma autônoma e soberana, ir adotando uma legislação própria para a plantação e a conservação das matas ciliares”, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, durante a palestra “Sustentabilidade do Agronegócio Brasileiro”. 

No auditório do Espaço Brasil no Fórum, ao lado de Paulo Varella, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Gustavo Curcio, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a presidente da CNA chamou atenção para a necessidade de unir o conhecimento científico à consciência dos cidadãos na luta para a preservação dos recursos hídricos do planeta. 

“O Brasil tem uma lei rigorosa e minuciosa de preservação da vegetação nativa nas margens, encostas e nascentes. Então, por que não compartilhar esse modelo com o mundo?” indagou a senadora. Ela levará esse novo conceito para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro. 

“Queremos que, na Rio+20, outros países possam aderir a esse conceito e seguir em busca de uma legislação”, acrescentou. De acordo com a legislação brasileira, as Áreas de Proteção Permanente (APPs) são aquelas localizadas ao longo de cursos d’água, nas nascentes e nas áreas de forte recarga.

As ONG são contra. Pau neles, Senadora!
Pense num cabra que tá orgulhoso da CNA!!

Por Kátia Abreu, no Canal do Produtor: O código das ONGs

Senadora (DEM-TO) e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA

Nada contra as ONGs, pelo contrário. Essas instituições privadas, que os sociólogos chamaram de terceiro setor (para diferenciá-las do primeiro setor, o governo, e do segundo setor, o mercado), são caracteristicamente generosas, por definição não lucrativas. Constituem a forma moderna de institucionalização do voluntarismo, o eterno e inesgotável testemunho humanitário e gratuito da solidariedade. Só no Brasil são mais de 500 mil, segundo o IBGE, estão em toda parte e merecem apoio e estímulo pelas causas beneméritas a que se dedicam.

Uma das suas manifestações - as ONGs da área ambientalista - são importantes, oportunas e estão fazendo história desde quando surgiaram no século 20 e se empenharam em campanhas memoráveis assumindo, talvez pelo apelo pacifista do combate às armas nucleares, caráter político, beligerante e agressivo. Muitas dessas ONGs globarizaram-se, tomaram o gosto pela guerra e seus instrumentos políticos e táticos, foram perdendo o sentido da gratuidade, tornaram-se poderosas organizações financeiras e até, desviando-se de um dos seus traços essenciais, se prestam a promover marcas e produtos. Inventaram e exploram uma falsa extraterritorialidade, como se fossem seitas religiosas.

Da fato, deixaram de ser o terceiro setor e se tornaram verdadeiras empresas, financeiramente poderosas, ora organizações paraestatais, com burocracia própria e até bases operacionais estratégicas. Investiram fortemente no que os americanos chamam de "corações e mentes", ou seja, nos argumentos morais e na conquista da adesão fervorosa dos cidadãos mobilizados pela propaganda e pela denúncia de conspirações contra as leis da natureza. Pragmáticos, porém, mostram-se incongruentes. Exigem a preservação das margens dos rios e córregos do Brasil e se esquecem de clamar a mesma proteção e reconstituição das coberturas vegetais das margens do Reno, do Sena, do Tâmisa, do Elba, do Danúbio, do Douro.

A verdade é que essas mesmas ONGs há muito já passaram do rigor e defesa de boas práticas de conservação do solo e defesa da fauna e flora para a manipulação política da legislação. Não é diferente a maneira como se comportam com relação ao Código Florestal, quando algumas dessas ONGs multinacionais decidiram inventar padrões não praticados em qualquer parte do mundo e que, se adotados aqui, simplesmente inviabilizariam a agropecuária no Brasil. Para começar, tornariam ilegais, portanto criminosos, quase 100% dos produtores rurais brasileiros.

Tentar equalizar e adotar regras únicas para um território com a extensão continental do Brasil e seis biomas diversos como são o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, o Pampa, a Mata Atlântica e a Amazônia é mistificar as regras ambientais e envenenar a opinião pública contra um dos pilares mais sólidos, modernos e competitivos do desenvolvimento do país.

Devemos reconhecer, porém, que, graças à isenção e à coragem moral do deputado Aldo Rabelo, que examinou as propostas existentes e, sem preconceitos, montou uma proposta que todos aceitam, o Código Florestal conta com o apoio da maioria do Congresso, apesar da propaganda negativa e da ameaça de chantagem das ONGs mutinacionais.
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Fonte:
Blog Código Florestal

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4 comentários

  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    Os ambientalistas nao podem ficar contra a Senadora Katia Abreu, pois ela oferece este belo presente ao mundo, que são as regras que eles defendem com unhas e dentes para serem aplicadas aqui...O mundo não pode ficar de fora deste modelo...Ora, se é defendido pelos ambientalistas aquí, por maior razão deverá ser defendido lá fora...Dará também para eles uma maior projeção...estarão na mídia mundial...Já pensaram este Código Mundial sendo aplicado na França, Argentina e mesmo nos Estados Unidos? Enfim uma ideia definitiva ...Portanto meus caros congressistas, nada de precipitação...É só esperar este Código Mundial ser aprovado que tornará desnecessário o nosso...Não vai demorar muito ser aprovado, porque boas idéias prosperam rapidinho...Mais uma vez, meus parabéns Senadora!

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  • Telmo Heinen Formosa - GO

    Precisamos lutar com as mesmas armas que o adversário usa. Portanto, se é tão importante como dizem, por que não um código Ambiental Mundial? Esta proposta foi umas das maiores desmoralizações públicas que já houve...

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  • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

    Exelente idéia...Não devemos nos precipitar, vamos aguardar que o mundo aceite um código abrangente ...Não devemos nos precipitar então aprovando um código cheio de vicios e defeitos, portanto ficamos no aguardo desta idéia prosperar, que inclusive vai de encontro ao que os ambientalistas e a própria Ministra quer: Um Codigo realmente inteligente que por certo será criado por cientistas renomados e referendado pela ONU. Finalmente estamos falando a mesma língua: Produtores Rurais e Ambientalistas...Parabéns Senadora Kátia Abreu!

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  • Carlos Marcio guapo Campo Florido - MG

    Meu Deus , estamos no maior sufoco, com os politicos armando seus "negócios", essa ministra do meio ambiente falando besteiras, outra ministra impondo e intransigennte, e que não sabe nada do campo, nós produtores acuados e vendo que teremos a maior perda de nossas vidas, e a Presidente da CNA na França; isto é demais. Convoquem imediatamente esta nossa representante para que ela faça o papel que nós produtores precisamos do CNA, pois é para isto que ele existe. Propor as nossas leis lá, que leis? ainda estamos em votação na Camara, a luta ainda não terminou, e esta que ela deve estar propondo lá, nós tambem não queremos aqui.

    Acho que ela já se "ajeitou", agora os produtores que vão a merd..... mais uma vez!

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