Senadores discutem valorização da floresta preservada
Para Eduardo Braga (PMDB-AM), o país já conta com tecnologias para exploração sustentável de florestas, que devem ser adotadas em especial em áreas de baixa aptidão agrícola.
O senador pelo Amazonas citou emendas que está apresentando ao projeto de reforma do código florestal (PLC 30/2011) prevendo fontes de financiamento para remunerar agricultores que mantém áreas florestadas, a título de pagamento por serviços ambientais. Também os senadores Blairo Maggi (PR-MT) e Waldemir Moka (PMDB-MS) manifestaram preocupação com a necessidade de alocação de recursos para financiar a recuperação de áreas desmatadas.
No mesmo sentido, a senadora Ana Amélia (PP-RS) alertou para o custo de recomposição do passivo florestal no país. Essa também é preocupação do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que defende a redução de impostos e outras formas de incentivos para que os agricultores promovam o reflorestamento de suas áreas.
Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), relator do projeto nas comissões de Ciência e Tecnologia (CCT) e de Agricultura (CRA), e Jorge Viana (PT-AC), relator na Comissão de Meio Ambiente (CMA), destacaram a importância de o projeto ser reformulado no Senado para prever mecanismos práticos que incentivem a recomposição de áreas protegidas.
A aplicabilidade do novo código foi também defendida pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
Luiz Antonio Oliveira Cambará - PR
Luiz Antonio (Bodão)
Tenho em Cambará-Pr., 42,0 alqueires entre floresta e APP, sendo que durante 30 anos na propriedade nunca gozei de previlegios nenhum, e não agora que essa reforma vai me ajudar.Por outro lado o IAP e o Promotor Público, ficam 24 horas fiscalizando. A aguada para o municipio sai de minha propriedade quase que 80% e nunca vieram com ajuda>José Luiz de Lemos Cerejeiras - RO
Até hoje quem preserva na Amazônia é discriminado, a mata não proprociona a renda de quem derruba para plantar qualquer coisa capim, soja seja o que for, se realmente querem que preserve o que duvido muito, isso tem que mudar, precisa achar uma forma que a mata de renda, sem essa burocracia que beneficia alguns poucos (planos de manejo) é tão caro que se torna inviável.
Luiz Prado Rio de Janeiro - RJ
Já é algum avanço. Só não pode é deixar NA-DA para o Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA regulamentar. Eles tomam Santo Daime e resolvem uma altura padrão de morro para o Brasil inteiro. A exclusão total das áreas urbanas de um "código" que era para ser "florestal" é imprescindível!