Feijão-carioca: WhatsApp e PNF mudam 40 anos de história

Publicado em 28/11/2017 06:35

O crescimento da aceitação das novas referências do mercado, ainda que em época de crise gerada por excesso de produção, tem sido uma novidade muito bem-vinda.

Produtores, corretores, empacotadores e comerciantes em geral entendem que a cotação do PNF - Preço Nacional do Feijão - é criada por todos e, portanto, para todos. Não há “dono” da informação. Isso é algo lógico e simples, mas levamos mais de 20 anos para conseguir. Maturidade, altruísmo e uma boa dose de “esperteza da boa”, não aquela com más intenções, tem tornado possível saber como estão os preços em outras regiões.

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Assim, sabendo o preço do Mato Grosso se calibra o preço em Goiás e em Minas Gerais e estes dois indicam preços para a Bahia e para o Paraná e todos contribuem para que se tenha suficiente noção para que São Paulo também tenha a referência correta.

Mesmo em um mercado praticamente parado, saber que esta é a condição para todos os lados em que se olha permite que os produtores aceitem ou não ofertas nem sempre interessantes, mas dentro da realidade e não dentro de um preço arbitrado por meia dúzia de pessoas que se apegam a práticas de 40 anos atrás, em um bairro de São Paulo. WhatsApp para cá e para lá e vimos ontem desde R$ 130 por Feijão-rajado em Minas até R$ 80/90 por Feijões mais escuros. De R$ 90 até R$ 110/115 por Feijão recém-colhido em São Paulo e o mesmo valor por Dama colhido a 60 dias em Goiás. 

Fonte: IBRAFE

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