Três informações para decidir quando vender o Feijão-carioca

Publicado em 16/05/2018 08:53
A boa notícia que vem do Paraná tem a ver com a qualidade do Feijão que está sendo colhido. O tempo seco mantém as boas condições de colheita. A dificuldade é que os empacotadores são os do estado do Paraná e do interior de São Paulo. Não há como vender para Minas Gerais, Bahia e Nordeste em geral, pois ainda há Feijões sendo colhidos e os armazenados. Como os produtores podem tomar a decisão menos arriscada?  A primeira informação é o valor de venda cobre os custos. Obviamente, no Paraná, é uma questão de prejuízo maior ou menor. Não haverá, na maior parte dos casos, lucro tomando por base a produtividade de boa parte das lavouras. Já os produtores de outras regiões podem ter uma situação um pouco mais confortável. 
Muito bem, qual o outro item que deve ser levado em consideração? O cenário de abastecimento do momento depende do estoque em Minas e em Goiás e não se tem levantamento de quanto ainda há estocado, mas o tempo vai ficando curto. Então, temos o terceiro componente para decisão: a área irrigada. Apesar de muito se falar em redução, há muita coisa plantada e, em julho, já se começa a colher as lavouras aqui e acolá e, finalmente em agosto, concentrará muitos pivôs para colheita. Portanto, de 3 itens, 2 indicam que a chance de esperar com o produto em mãos, aguardando uma eventual melhora, vai ficando remota. Ontem, houve negócios reportados entre R$95, um nota 8, e para, os melhores lotes entre 8,5 e 9, R$100/115 no Paraná.
 
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Fonte: IBRAFE

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