Ibrafe: Chuvas trazem perda de qualidade
A cada dia, mais produtores compreendem a importância de acompanhar os preços praticados diretamente nas fontes. Talvez alguém na capital, São Paulo, baseie seus negócios nos valores observados no Brás. Porém, para quem compra ou vende nos polos de produção, esses preços frequentemente não correspondem à realidade.
Por exemplo, ontem, no noroeste de Minas — o maior polo produtor de Feijão-carioca —, a notícia era de que as chuvas não têm dado trégua. Isso não implica necessariamente grandes perdas em quantidade, mas sim em qualidade. Assim, em qualquer região do Brasil onde produtores disponham de câmaras frias com Feijão-carioca armazenado e de boa cor, é possível precificar com base no fato de que o Feijão colhido agora apresenta, no mínimo, manchas. Esse Feijão está sendo negociado por valores que variam de R$ 190 (nota inferior) a R$ 215 (nota 8/8,5).
No interior de São Paulo, Feijão com nota 8,5/9 foi reportado como vendido por até R$ 230, segundo relatos de compradores.
Ainda não há sinais de mudanças nos preços praticados, considerando a demanda abaixo da média, a oferta de Feijão-carioca de qualidade inferior para quem prioriza preço, e o atual período de colheita da primeira safra.
Produtores experientes têm optado por vender seus estoques de forma gradual, conforme a necessidade de caixa.
Tanto compradores quanto produtores devem acompanhar de perto o mercado por meio do Clube Premier, disponível no WhatsApp.
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