Suínos registram leve aumento de R$ 0,10 no sul do Brasil

Publicado em 10/10/2012 17:14
As cotações do suíno registraram um leve aumento no sul do país essa semana e a tendência é de que o mercado permaneça estável até o final de dezembro. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, a elevação nos preços foi de R$ 0,10, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,60 no estado. 

Essa pequena alta nos preços é decorrente do aumento no consumo interno em função das festas de final de ano, e a diminuição do plantel, haja vista que muitos suinocultores tiveram que deixar a atividade por conta de uma severa crise no setor.

Apesar dessa melhora, a alta ainda não foi o suficiente para recuperar os prejuízos dos suinocultores que vêm sendo registrados há meses. O presidente da associação sinaliza que as cotações ainda estão abaixo dos custos de produção, que para os produtores integrados é de R$ 2,80 e para os independentes esse valor é de R$ 3,15.

“O ideal seria que os preços estivessem em R$ 2,90 para os produtores integrados, para cobrir os custos de produção e mais 20% para a lucratividade, e em torno de R$ 3,30 para os suinocultores independentes”, afirmou Lorenzi. 

Os suinocultores enfrentam uma das piores situações dos últimos anos. Durante muitos meses trabalharam no negativo, com as cotações da carne em baixa e os altos preços pagos pela soja e milho, principais ingredientes da ração dos animais. Ainda de acordo com o presidente, desde o início do ano, o farelo de soja aumentou cerca de 100%, o valor passou de R$ 750,00 para R$ 1.500,00 negociados, atualmente. Já o milho que era vendido a R$ 18,00 passou para R$ 34,00.
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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