Setor leiteiro entrega lista com 96 reivindicações ao governo federal

Publicado em 08/11/2012 18:33
Uma lista com 96 reivindicações do setor leiteiro foi entregue hoje (8), durante a Conferência Nacional do Leite, aos ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas. Há, no documento apresentado, propostas das mais diversas áreas de influência no setor: questões sanitárias, comerciais e de infraestrutura; incentivo a cursos de capacitação, assistências técnicas e pesquisas; facilidades de crédito; além de propostas legislativas e tributárias.

Parte das propostas elaboradas pelo setor leiteiro visam à proteção do mercado lácteo brasileiro  de produtos argentinos, uruguaios, europeus e neozelandeses e ações compensatórias devido a custos ambientais.

Entre as propostas apresentadas está a sugestão de retirar das embalagens de leite o aviso de que o produto não deve ser usado para alimentar crianças menores de 1 ano de idade e de revisar a lei do descanso dos caminhoneiros, de forma a diferenciar, nela, o transporte de produtos lácteos, por serem perecíveis.

Ainda no campo de logística, os produtores pedem uma política de incentivo ao uso de transportes ferroviários e hidroviários e a subvenção ao frete para os insumos que compõem a ração concentrada.

O documento pede também a revisão e ampliação das políticas de apoio à comercialização, aquisição de alimentos e alimentação escolar e recursos financeiros para ajudar os municípios a escoar produção, melhorar o abastecimento, além de facilitar o acesso à energia elétrica e à internet banda larga.

Os produtores de leite e derivados cobram do governo o uso dos créditos do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) no custeio e investimento em programas de capacitação de produtores e na modernização do parque industrial e pedem também a criação de um fundo setorial específico, a renegociação de dívidas e a isenção das taxas cartoriais aplicadas aos agricultores familiares.

Com 1,3 milhão de produtores que movimentam R$ 50 bilhões por ano no país, o setor quer a ajuda do governo para melhor aproveitar seu potencial, por meio da promoção do associativismo e do cooperativismo e para criar um programa nacional visando ao aumento da rentabilidade de pequenos produtores, com capacidade de produção  abaixo de 100 litros.

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Fonte:
Agência Brasil

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2 comentários

  • Diogo Mendes vicentini Votuporanga - SP

    Esse pessoal da Conferência Nacional baba na gravata. Produtor precisa de lucro. O resto e pura baboseira e repetição. O setor agrícola continua sujeito as Dinastias, representantes eternos que nao largam o osso. Vamos dizer nao a reeleição para Sindicatos, Associações, Federações e Cooperativas, alem da Confederação. Vamos mandar essa gente procurar emprego.

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  • José Afonso Baltazar da Silveira Vitória da Conquista - BA

    Caro Senhor Dalzir, o que vem acontecendo com a populaçao de São Paulo, assustada com a onda de crimes é a cara do Governo que temos. Também sou produtor de leite, mas ja batendo em retirada, cansado de perder dinheiro e dever a bancos. Essa gente politica que esta aí, não levará o País a lugar nenhum. São mediocres e incompetentes. Não temos uma politica agricola e pecuaria que nos deem competitividade. So vejo um caminho, contudo dificil de coloca-lo em prática - a união desse nosso setor, para fortalecer nosso poder de exigir o que precisamos. Recentemente tivemos um Deputado baiano, Paulo Magalhães, com coragem para exigir do Governo tratamento compatível com o que precisamos.

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