Desestímulo à suinocultura no 1º semestre proporciona fortes altas no 2º
Publicado em 02/01/2013 09:03
e atualizado em 02/01/2013 11:19
O aumento dos custos de produção e da oferta de carne bovina impactou
duramente a suinocultura brasileira no primeiro semestre de 2012.
Pesquisas do Cepea mostram que, em julho, o suinocultor de algumas
regiões do País chegou a receber menos que o avicultor pela venda do
frango vivo. Na segunda metade do ano, como resultado dos fracos
resultados do setor, a disponibilidade de suínos para abate diminuiu, o
que proporcionou razoável recuperação dos preços e, mais no final do
ano, também do poder de compra frente aos principais insumos da cadeia.
Paralelamente, também as exportações se aqueceram, totalizando 466,7 mil
toneladas até novembro. Em resposta, explicam os pesquisadores do
Cepea, houve recuperação surpreendente dos preços do suíno vivo e da
carne, que passaram a registrar sucessivamente os maiores valores do
ano. Ao se comparar a média de dezembro (até o dia 26) apurada pelo
Cepea à de junho, constata-se que o preço do suíno chegou a subir 81% em
Minas Gerais e 80% em São Paulo. No estado do Paraná, a valorização do
animal chegava a 72% e, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, a 57%.
A carne também teve fortes ganhos. No atacado paulistano, a carcaça
comum teve alta de 67% entre junho e dezembro, e a carcaça especial
valorizou 63%.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Cepea