Suínos: Em curto prazo, expectativas se voltam para o mercado japonês

Publicado em 14/06/2013 12:01

As vendas internas de carne suína, incluindo as variações sazonais típicas, tendem a ser relativamente estáveis ou a evoluir em taxas moderadas, segundo pesquisadores do Cepea. Com isso, quando se trata de demanda, a grande alteração que o setor experimenta vem mesmo das exportações. Por esse motivo, ainda que absorvam pequena parcela da produção nacional – em 2011, representaram 15% –, os embarques acabam tendo influência elevada na formação de preços tanto da carne quanto do suíno vivo. No correr deste semestre, os resultados estão abaixo do esperado, e o principal motivo é o embargo da Ucrânia, imposto no final de março. De janeiro a maio, foram exportadas 22 mil toneladas da carne suína in natura a menos que no mesmo período de 2012, segundo dados da Secex. Porém, enquanto ucranianos e russos, vez ou outra, impõem barreiras à entrada da carne brasileira em seus países, outros compradores mostram cada vez mais interesse pelo produto nacional. Nesta semana, já foram divulgadas as plantas habilitadas a exportar para o Japão. Paralelamente ao ânimo que a abertura dos japoneses traz ao setor, agentes avaliam a possibilidade de a China também retomar mais intensamente as compras da carne brasileira, caso os grãos voltem a encarecer no mercado internacional.

Fonte: Cepea

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