Em troca da exportação de limões, Argentina deve importar carne suína dos Estados Unidos

Publicado em 18/08/2017 09:58

Os Estados Unidos e a Argentina chegaram a um acordo, durante reunião do vice-presidente Mike Pence com o presidente sul-americano Maurício Macri, que permitirá aos argentinos exportarem limões para os norte-americanos, em troca de que as autoridades sanitárias argentinas viajem para inspecionar o sistema de produção de suínos nos Estados Unidos, que quer passar a exportar seu produto para o país.

O provável ingresso de carne suína norte-americana não é visto com bons olhos pelos produtores locais, já que os Estados Unidos possuem uma doença denominada síndrome respiratória e reprodutiva suína (PRRS), da qual a Argentina está livre. O risco da transmissão pela carne seria baixo, segundo algumas fontes, mas a doença, uma vez instalada, afeta severamente a produtividade.

Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, já anunciou no site oficial da Casa Branca que o país começará a exportar carne suína para a Argentina depois de 25 anos.

Fontes oficiais também sinalizaram que estão avançadas as negociações para que a Argentina venda carne bovina, carne ovina patagônica e cítricos doces.

Tradução: Izadora Pimenta

 

Fonte: La Nación

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços dos suínos em São Paulo mantêm estabilidade por 12 semanas; expectativa de aquecimento no mercado na próxima semana
Ovos/Cepea: Produção desacelera, mas cotações seguem enfraquecidas
Produtores de suínos de MT discutem custos da ração, exportações recordes e consumo interno
Frango/Cepea: Disponibilidade cai para níveis pré-gripe aviária; preços sobem
Apesar de oferta excedente, suinocultura independente mantém estabilidade nas cotações
Aumento da gripe aviária na Europa ocorre com recorde de casos de aves selvagens, diz EFSA