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Carne de frango: apenas 4 entre os 10 principais importadores aumentaram suas compras em 2019

Publicado em 13/11/2019 09:04

Exceto por uma troca de posição entre os dois últimos colocados (o México caindo do 9º para o 10º posto, antes ocupado pelo Kuwait), o rol dos 10 principais países importadores da carne de frango entre janeiro e outubro de 2019 permanece o mesmo de um mês atrás ou de um ano atrás. Neste último caso, apenas com algumas mudanças de posição – a mais destacada a da China.

A China, aliás, pode ser considerada a “salvadora da pátria” em 2019. Pois ainda que entre os 10 principais importadores outros três países também tenham aumentado suas compras (Japão, Emirados Árabes Unidos e Coreia do Sul), foi graças ao aumento de 23% nas importações chinesas que o volume total exportado pelo Brasil nestes 10 primeiros meses do corrente exercício apresentouresultado positivo, próximo de 1%.

É graças à China, igualmente, que o índice de incremento da receita cambial da carne de frango vem superando o índice de incremento observado no volume exportado. E não apenas pelo maior volume adquirido, mas sobretudo porque a ocorrência da Peste Suína Africana em seu território valorizou todas as carnes. Não é por menos que, frente a um aumento de volume que não chega a 1%, a receita cambial dele decorrente aumentou quase 5,5% entre os 10 principais importadores.

Por sinal, a valorização dos preços em nível internacional impediu que a receita proveniente dos demais 167 importadores (ao todo, foram 177 países atendidos, 18 a mais que um ano atrás) apresentasse resultado negativo, visto que eles reduziram suas compras em 1%. Assim, graças ao melhor preço médio, a receita cambial por eles gerada aumentou 3,66%.

Como se constata pela tabela abaixo , 60% dos 10 principais importadores reduziram suas compras neste ano. Porém, o caso mais preocupante talvez seja o da África do Sul, cujo volume recuou 22%, fazendo com que a respectiva receita caísse 37%.

Aparentemente, não é um recuo momentâneo. Há, entre os sul-africanos, uma forte corrente contrária às importações avícolas. E o governo local, respondendo aos reclamos que partem sobretudo da própria avicultura sul-africana, se propõe a investir pesadamente no setor para que o país caminhe em direção à auto-suficiência. Nesse campo é provável até que a África do Sul, na qualidade de integrante dos BRICS, venha a receber apoio técnico do Brasil.

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Fonte:
AviSite

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