Suinocultura independente: Semana com leve valorização ou estabilidade nas principais praças

Publicado em 30/12/2021 18:21

A última semana de 2021 foi marcada por leves altas ou estabilidade para os preços na suinocultura independente, de acordo com lideranças do setor. 

Nesta quinta-feira, 30 de dezembro, de acordo com a  Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), a negociação encerrou a semana por R$ 6,20/kg. "As granjas abaixaram os seus pesos como tem ocorrido historicamente, mas há uma acomodação de mercado devido às especulações naturais como os estoques de carnes pós festas de final de ano", afirma  Alvimar Jalles, consultor de mercado da entidade. 

De acordo com a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, a semana também foi marcada pela estabilidade no estado gaúcho. A pesquisa semanal apontou negociação encerrou a semana acertada em R$ 5,57 o quilo.

"A pesquisa semanal apontou estabilidade no preço pago pelo quilo do suíno vivo no RS. O número de animais da pesquisa foi de 26.800, com peso médio de 117 quilos. Esta semana tivemos 3 informantes que compraram milho, ficando a saca de 60 quilos em R$ 91,67. O preço da tonelada de farelo de soja está em R$ 2.531,57 e a casquinha de soja em R$ 1.400,00 ambos no pagamento à vista, preço da indústria (FOB)", afirma a associação. 

No estado do Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 23/12/2021 a 29/12/2021), o Indicador do Preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta 0,92%, fechando a semana em R$ 5,90.

"No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou queda de 14,95% em relação à semana do dia 01/12/2021", destaca o reporte. 

Em São Paulo, a última negociação da Associação Paulista de Criadores de Suínos, apresentou preço entre R$ 6,40 a R$ 6,66/kg. Na semana passada, houve aumento no preço do animal abatido e aquecimento no mercado consumidor, que pegou de surpresa aqueles que não haviam feito estoques.
 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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