Suinos: Abipecs pressiona governo a agilizar abertura de mercados

Publicado em 09/01/2009 14:09

A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) defende uma maior abertura de novos mercados em meio à crise financeira internacional e cita a necessidade de o governo brasileiro atuar mais fortemente para que isso aconteça.

A entidade destaca que a crise financeira afetou significativamente as exportações de carne suína brasileira nos últimos dois meses de 2008, o que salienta a necessidade de sair em busca de novos compradores.

"O que não falta são boas oportunidades", disse o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, segundo comunicado da entidade, que afirma iniciar suas atividades em 2009 com "a determinação de que é preciso obter do governo uma ação mais forte e eficiente para abrir novos mercados."

Camargo Neto calcula que as vendas externas tenham caído cerca de 50% em novembro e dezembro ante o mesmo período de 2007, principalmente porque a Rússia - principal cliente - diminuiu suas importações em decorrência da crise.

"Os dados sobre as recentes exportações de carne suína ainda estão sendo compilados, mas o setor está preocupado com a crise e os seus resultados no mercado russo, do qual há forte dependência, pois os embarques brasileiros de carne suína para aquele país respondem por mais de 40% do total", disse a Abipecs no comunicado.

Camargo Neto cita como exemplos de possíveis novos mercados África do Sul, China, Filipinas, União Européia, Japão, Estados Unidos, México e Coréia do Sul.

Sobre o Japão, ele afirma: "é importantíssimo o rápido e competente término do preenchimento do extenso questionário enviado pelo país em novembro de 2008. Na sequência, com a entrega do importante documento, o governo brasileiro precisará demonstrar seu particular interesse em que o questionário seja analisado pelas autoridades sanitárias japonesas com presteza".

A entidade também considera urgente a confirmação da vinda de missão veterinária das Filipinas ainda em janeiro. "Perdemos o ano de 2008 inteiro com idas e vindas de questionários e propostas de datas para a vinda de missões. Um atraso maior agora será muito negativo", disse Camargo Neto.



Fonte: Suino.com

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