ABPA: Com renovação do PACIC, fluxo de exportações de aves e de suínos devem se manter firmes para o México em 2025

Publicado em 02/01/2025 13:31
Apenas nos 11 primeiros meses de 2024, foram comercializadas 247 mil toneladas de aves e de suínos do Brasil para o mercado mexicano

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) comemorou a publicação oficial do Governo do México sobre a renovação do “Pacote contra a Inflação e a Fome” (PACIC, sigla em espanhol), ocorrida no dia 31 de dezembro de 2024, informada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil.

Criado há cerca de dois anos pela Secretaria de Fazenda e Crédito Publico do México, o PACIC tem como objetivo controlar efeitos inflacionários e escassez de alimentos, o pacote incentiva a oferta por meio da importação de produtos estratégicos, como a carne de frango e a carne suína.

Com a renovação do PACIC, ficam mantidas as condições atuais para importação dos produtos, com ausência de cotas limitadoras com tarifa zero.  O novo PACIC seguirá em vigor ao longo de todo o ano de 2025.

Após o estabelecimento do Pacote, a parceria entre brasileiros e mexicanos foi significativamente fortalecida.  Apenas nos 11 primeiros meses de 2024, o programa viabilizou as importações de 205 mil toneladas de carne de frango (+18,8% em relação ao mesmo período do ano passado) e 42 mil toneladas de carne suína (+49,7% segundo o mesmo período comparativo), o que gerou receitas somadas de US$ 620 milhões.   Atualmente, o México é o 7° maior importador de carne de frango do Brasil, e o 10° principal destino em carne suína.

“Ao longo do último ano, o Ministério da Agricultura do Brasil dedicou grandes esforços para a manutenção da posição brasileira como fornecedor no âmbito do Pacic. As boas relações entre os países e a sólida parceria construída entre produtores brasileiros e importadores mexicanos indicam que o fluxo de carne de frango e de carne suína do Brasil ao México deverá seguir em ritmo positivo ao longo de 2025, gerando resultados positivos para as duas Nações”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: ABPA

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