ABEGS amplia presença internacional e avança na abertura de mercados em 2025
A Associação Brasileira das Empresas de Genética Suína (ABEGS) encerra 2025 com avanços relevantes na agenda internacional. O ano foi marcado pela abertura de novos canais comerciais, fortalecimento das relações bilaterais e ampliação do diálogo sanitário, em cooperação com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e com representações diplomáticas brasileiras.
Para o presidente da ABEGS, Alexandre Rosa, o período consolida a estratégia internacional da entidade.
“Avançamos onde havia oportunidades, como no Chile e no Peru, e plantamos bases sólidas para negociações futuras em mercados estratégicos, como China e Sudeste Asiático. Cada movimento reforça a credibilidade sanitária do país e a excelência da genética suína brasileira”, destaca.
Chile avança na habilitação de regiões brasileiras
As negociações com o Chile tiveram progresso significativo após o reconhecimento do Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A decisão abriu espaço para exportações de genética suína e permitiu à ABEGS iniciar tratativas para habilitar novas regiões, como Goiás.
Peru demonstra abertura para genética suína brasileira
No Peru, a participação da ABEGS no Congresso Internacional de Porcicultura & Expo Porcina 2025 ampliou o diálogo com autoridades e produtores locais. O país demonstrou interesse na importação de reprodutores e sêmen, e aguarda análise interna do SENASA para concluir a etapa técnica.
China torna-se prioridade estratégica
A China esteve no centro da agenda em 2025. Em setembro, uma missão oficial em Pequim discutiu a abertura para sêmen suíno congelado — alternativa importante diante do embargo à exportação de animais vivos por causa da presença de Peste Suína Clássica em zonas não livres.
Embora o tema permaneça sensível para o governo chinês, a missão reforçou relações técnicas e manteve o Brasil como interlocutor relevante no setor.
Sudeste Asiático avança na etapa documental
ABEGS formalizou pedidos de abertura de mercado com Filipinas e Vietnã. A etapa brasileira, com envio de documentação e requisitos sanitários, foi concluída, e o setor aguarda agora o retorno oficial desses países.
Outros mercados
As negociações com o México seguem paralisadas devido a barreiras sanitárias. O Equador não respondeu às demandas brasileiras ao longo de 2025, enquanto a Guatemala aguarda atualizações processuais por parte do MAPA para avançar nas tratativas.
Alexandre Rosa reforça que a entidade manterá o monitoramento técnico desses mercados.
“Em 2026, seguiremos firmes na ampliação das oportunidades internacionais e no fortalecimento da suinocultura brasileira, superando entraves e consolidando o Brasil como referência global em genética suína.”