Avicultura britânica pede apoio oficial para continuar viva
Entidades avícolas britânicas lideradas pela National Farmers Union (NFU, a CNA da agropecuária no Reino Unido) estão pedindo às autoridades e, inclusive, ao setor privado, mais investimentos na avicultura de corte, do contrário o “frango britânico” terá vida muito curta.
Segundo a NFU, o baixo retorno obtido pelos produtores nos últimos 10 anos afastou os investimentos no setor: “o lucro obtido não permite o mínimo reinvestimento na produção de frangos”, diz o representante da avicultura na entidade.
Não é retórica, apenas. A NFU efetuou pesquisa no segmento produtor de frango e constatou que em uma década a capacidade de alojamento aumentou apenas 8%. E, o que é pior, 60% dos aviários existentes para a criação de frangos, especificamente, têm mais de 20 anos de idade. Sob esse aspecto, aliás, a pesquisa revelou que é de 24 anos a idade média dos aviários de frangos do Reino Unido, o que aponta extrema defasagem em todo o processo de produção da carne avícola, já que é impossível fazer uma avicultura eficiente em instalações deficientes.
“É preciso que governo, fornecedores e consumidores reconheçam que o setor necessita de investimentos. E que ajam logo. O aumento de exigências de ordem burocrática, a regulamentação ambiental, a perda de benefícios fiscais e as margens [de lucro] continuamente decrescentes impossibilitam que o avicultor, sozinho, invista na sua atividade. A carne de frango é mais importante hoje do que em qualquer outra ocasião. É saudável, saborosa, fácil de preparar e mais barata. Na medida em que aumenta a pressão dos consumidores sobre os alimentos saudáveis, é preciso que o Reino Unido tenha uma indústria avícola eficiente. Ignorar isso é um equívoco que pode custar caro”, alerta um dirigente da NFU.
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