Fitase nas rações beneficia suínos e o meio ambiente
Publicado em 05/10/2009 12:46
A adição de enzimas na nutrição animal tem se tornado cada vez mais comum no Brasil nas últimas décadas, por proporcionar benefícios para o animal e ao meio ambiente. Na suinocultura, enzimas como a fitase fazem parte da composição dos produtos de diversas empresas fabricantes de rações. Dentre suas vantagens, estão a redução do custo de formulação obtido com esta inclusão, além de melhoria no desempenho animal e redução da capacidade poluente dos dejetos animais.
A fitase permite que nutrientes inorgânicos - aqueles que o animal têm dificuldade em absorver e gasta energia para eliminar do organismo -, sejam fornecidos em menor quantidade, o que auxilia na digestão dos alimentos.
Além disso, a enzima impede que o fósforo vegetal (oriundo dos alimentos) seja eliminado nas fezes sem ser aproveitado pelo organismo. Isto acontece porque no sistema gastrointestinal o ácido fítico se liga com minerais, proteínas e enzimas, como a amilase, formando o fitato. Este, por sua vez, impede que componentes importantes para o desenvolvimento dos animais se unam ao bolo alimentar, desta forma, sendo eliminados através das fezes. Além de reduzir a disponibilidade do fósforo, o fitato aumenta a secreção de muco no intestino, o que interfere nos sistemas de absorção de nutrientes pelos suínos.
Utilizando-se a fitase é possível menor adição de fontes de fósforo inorgânicas na ração. Além de disponibilizar fósforo, a adição da fitase altera o fluxo biológico e pode interferir na absorção de outros componentes, como o zinco. Absorvendo mais nutrientes (fósforo, cálcio, zinco e cobre) a excreção destes elementos minerais nas fezes diminui em até 20%.
Para o animal, o aumento da disponibilidade de nutrientes em seu organismo melhora seu desempenho, auxilia no ganho de peso e otimiza o aproveitamento da ração. Importância dos nutrientes no organismo - O cálcio e fósforo atuam na formação de ossos e dentes. A deficiência de cálcio pode ocasionar desmineralização óssea e aumento de incidência de coagulação sanguínea. O fósforo também atua nas reações químicas em que se libera energia. A falta deste elemento ocasionará redução de apetite, deficiência no crescimento e ganho de peso, além de conversão alimentar.
O cobre é necessário para a síntese de hemoglobina, altera a morfologia intestinal, melhora a digestibilidade de gorduras na dieta, garante a integridade das células, além de evitar sua destruição por vírus e bactérias. O zinco é importante para o metabolismo de proteína, carboidrato e lipídio, como também a síntese de mais de 200 enzimas envolvidas nas respostas imunes. Melhora a resistência dos cascos, condição da pele, dos pêlos e funcionamento dos órgãos reprodutores.
Redução de custos – A fonte de fósforo mais utilizada pelos produtores é o fosfato bicálcico. Hoje o custo de fosfato gira em torno de R$ 0,90/kg. A utilização de 500 FTU's reduz a inclusão de 6 a 7 kg de fosfato/tonelada de ração. Hoje, com o custo de R$ 2 de fitase por tonelada de ração, economiza-se R$ 6,30 de fosfato. A esta diferença deve ser acrescentado o valor de outra matéria-prima, no caso o milho, que custaria R$ 2,80. A economia com a suplementação é de 3% utilizando a fitase, além do benefício adicional de melhoria no desempenho dos animais.
A empresa de nutrição animal Guabi também adiciona outras enzimas que agem em conjunto com a fitase com objetivo de maximizar o potencial dos animais. Além das enzimas, a empresa busca em sua linha de produtos utilizar matérias-primas nobres, de alta digestibilidade e com balanceamento ideal de aminoácidos (lisina, metionina, treonina, triptofano, dentre outros), fundamental para o melhor desempenho dos animais.
Vantagens ambientais – Os animais que não ingerem fitase para absorção do fósforo retirado dos alimentos vegetais, excretam este elemento, através das fezes, para a água de superfície e lençóis freáticos. Se não forem corretamente tratadas, as fezes seguem para os cursos d'água onde a poluição com o fósforo é um perigo para a qualidade da água. Este é um grave problema ambiental, pois o excesso deste elemento pode acarretar a eutrofização (excesso de nutrientes) de rios, lagos e reservas. A lixiviação de solos com alta concentração de fósforo pode acelerar a eutrofização, causando o crescimento de algas tóxicas e mortalidade de peixes.
Com 35 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e Cuiabá (MT).
A fitase permite que nutrientes inorgânicos - aqueles que o animal têm dificuldade em absorver e gasta energia para eliminar do organismo -, sejam fornecidos em menor quantidade, o que auxilia na digestão dos alimentos.
Além disso, a enzima impede que o fósforo vegetal (oriundo dos alimentos) seja eliminado nas fezes sem ser aproveitado pelo organismo. Isto acontece porque no sistema gastrointestinal o ácido fítico se liga com minerais, proteínas e enzimas, como a amilase, formando o fitato. Este, por sua vez, impede que componentes importantes para o desenvolvimento dos animais se unam ao bolo alimentar, desta forma, sendo eliminados através das fezes. Além de reduzir a disponibilidade do fósforo, o fitato aumenta a secreção de muco no intestino, o que interfere nos sistemas de absorção de nutrientes pelos suínos.
Utilizando-se a fitase é possível menor adição de fontes de fósforo inorgânicas na ração. Além de disponibilizar fósforo, a adição da fitase altera o fluxo biológico e pode interferir na absorção de outros componentes, como o zinco. Absorvendo mais nutrientes (fósforo, cálcio, zinco e cobre) a excreção destes elementos minerais nas fezes diminui em até 20%.
Para o animal, o aumento da disponibilidade de nutrientes em seu organismo melhora seu desempenho, auxilia no ganho de peso e otimiza o aproveitamento da ração. Importância dos nutrientes no organismo - O cálcio e fósforo atuam na formação de ossos e dentes. A deficiência de cálcio pode ocasionar desmineralização óssea e aumento de incidência de coagulação sanguínea. O fósforo também atua nas reações químicas em que se libera energia. A falta deste elemento ocasionará redução de apetite, deficiência no crescimento e ganho de peso, além de conversão alimentar.
O cobre é necessário para a síntese de hemoglobina, altera a morfologia intestinal, melhora a digestibilidade de gorduras na dieta, garante a integridade das células, além de evitar sua destruição por vírus e bactérias. O zinco é importante para o metabolismo de proteína, carboidrato e lipídio, como também a síntese de mais de 200 enzimas envolvidas nas respostas imunes. Melhora a resistência dos cascos, condição da pele, dos pêlos e funcionamento dos órgãos reprodutores.
Redução de custos – A fonte de fósforo mais utilizada pelos produtores é o fosfato bicálcico. Hoje o custo de fosfato gira em torno de R$ 0,90/kg. A utilização de 500 FTU's reduz a inclusão de 6 a 7 kg de fosfato/tonelada de ração. Hoje, com o custo de R$ 2 de fitase por tonelada de ração, economiza-se R$ 6,30 de fosfato. A esta diferença deve ser acrescentado o valor de outra matéria-prima, no caso o milho, que custaria R$ 2,80. A economia com a suplementação é de 3% utilizando a fitase, além do benefício adicional de melhoria no desempenho dos animais.
A empresa de nutrição animal Guabi também adiciona outras enzimas que agem em conjunto com a fitase com objetivo de maximizar o potencial dos animais. Além das enzimas, a empresa busca em sua linha de produtos utilizar matérias-primas nobres, de alta digestibilidade e com balanceamento ideal de aminoácidos (lisina, metionina, treonina, triptofano, dentre outros), fundamental para o melhor desempenho dos animais.
Vantagens ambientais – Os animais que não ingerem fitase para absorção do fósforo retirado dos alimentos vegetais, excretam este elemento, através das fezes, para a água de superfície e lençóis freáticos. Se não forem corretamente tratadas, as fezes seguem para os cursos d'água onde a poluição com o fósforo é um perigo para a qualidade da água. Este é um grave problema ambiental, pois o excesso deste elemento pode acarretar a eutrofização (excesso de nutrientes) de rios, lagos e reservas. A lixiviação de solos com alta concentração de fósforo pode acelerar a eutrofização, causando o crescimento de algas tóxicas e mortalidade de peixes.
Com 35 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e Cuiabá (MT).
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Fonte:
PorkWorld
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