Frango vivo recua também no interior paulista
Publicado em 18/03/2010 11:27
Após duas baixas (cada uma de cinco centavos) quase consecutivas em Minas Gerais, ontem foi a vez do frango vivo comercializado no interior paulista enfrentar redução de preços: estável em R$1,55/kg desde o início do mês, o produto perdeu cinco centavos e teve seus negócios fechados em R$1,50/kg.
Embora se desconheça a atual produção de frangos (os números do setor continuam sendo uma incógnita), sabe-se que a baixa decorre do excesso de oferta de frangos vivos, no momento desequilibrada em relação à demanda existente. Tudo indica, porém, que esse excesso não vem sendo causado pelo aumento de produção e, sim, pela reordenação de mercado desencadeada com a suspensão da produção do frango levemente temperado (FLT), a vigorar plenamente dentro de duas semanas.
Essa reordenação vem se dando de várias formas. Mas o problema maior decorre do fato de, doravante, o mercado dispor de uma única opção – o frango in natura. E como esse mercado (totalmente diferente do outro) está devidamente abastecido, a única saída para quem produz o FLT vem sendo - em vez de abater e correr o risco de não ter a quem vender - comercializar o produto no mercado de aves vivas, na atualidade superofertado.
No médio prazo, o mercado do frango abatido in natura tende a se ajustar. Mas até que isso se consolide dificuldades continuarão sendo enfrentadas, tanto com o frango vivo como com o abatido. No fim, haverá dois ganhadores – o consumidor e o próprio avicultor.
Embora se desconheça a atual produção de frangos (os números do setor continuam sendo uma incógnita), sabe-se que a baixa decorre do excesso de oferta de frangos vivos, no momento desequilibrada em relação à demanda existente. Tudo indica, porém, que esse excesso não vem sendo causado pelo aumento de produção e, sim, pela reordenação de mercado desencadeada com a suspensão da produção do frango levemente temperado (FLT), a vigorar plenamente dentro de duas semanas.
Essa reordenação vem se dando de várias formas. Mas o problema maior decorre do fato de, doravante, o mercado dispor de uma única opção – o frango in natura. E como esse mercado (totalmente diferente do outro) está devidamente abastecido, a única saída para quem produz o FLT vem sendo - em vez de abater e correr o risco de não ter a quem vender - comercializar o produto no mercado de aves vivas, na atualidade superofertado.
No médio prazo, o mercado do frango abatido in natura tende a se ajustar. Mas até que isso se consolide dificuldades continuarão sendo enfrentadas, tanto com o frango vivo como com o abatido. No fim, haverá dois ganhadores – o consumidor e o próprio avicultor.
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Fonte:
Avisite
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