Prefeitura de Embu apreende animais criados de forma irregular

Publicado em 22/03/2010 08:23
A Prefeitura de Embu das Artes deu início, na última terça-feira, dia 16, ao programa de saúde pública que prevê a apreensão de animais que vivem em áreas irregulares, criadouros clandestinos e residências sem estrutura adequada. De acordo com o departamento de Vigilância em Saúde, a intenção é remover os animais que apresentam riscos de doença à saúde humana e ao meio ambiente,e destiná-los a locais adequados, onde tenham um habitat que possa atender suas necessidades.

Durante a ação da última terça-feira, duas casas, que mantinham criações de porcos clandestinas, foram autuadas pelo governo e os animais destinados à responsabilidade do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ). Ao todo, foram apreendidos 52 suínos. Além da criação irregular, os proprietários dos animais os mantinham alojados em áreas degradadas. Os porcos foram encontrados próximos a tambores de água parada e áreas sem tratamento de esgoto.

Na visita à primeira residência, 22 porcos foram apreendidos. O proprietário, que não foi identificado, já havia sido notificado por diversas vezes, porém ignorou a determinação da prefeitura. Para não perder os animais, ele terá que indicar à Zoonoses um local adequado, no qual os animais possam ser criados. Caso não ocorra a indicação, os suínos poderão ser doados a instituições. No local, a equipe de Vigilância encontrou esgoto sendo despejado na calçada e na área onde estavam alojados os animais.

Já na segunda casa, a apreensão de 30 porcos foi considerada pelos técnicos um caso de maior gravidade. Além da falta de higiene, restos de comida e lixo foram encontrados próximos ao local onde ficavam os porcos. Segundo apurou a reportagem, os animais são utilizados para abastecer o consumo de pequenos estabelecimentos comerciais no município. Os proprietários foram notificados e tem um prazo de dez dias para retirarem os animais. 

O veterinário Marcelo Monteiro do CCZ, a criação de porcos em áreas impróprias pode apresentar problemas como a contaminação do solo, rios, lagos e poços, podendo afetar o consumo humano. Monteiro também alerta para o consumo da carne. “O abate desses animais é feito de forma irregular e desapropriado. Como não passam por um controle sanitário e a carne não é inspecionada pode apresentar problemas no consumo”. A prefeitura informou que os proprietários foram notificados e caso haja descumprimento serão autuados.
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Fonte:
Portal O Taboanense

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