Desempenho do frango vivo na quarta semana de abril
Isso pode ser decorrência da época do mês (salários esgotados, baixo consumo), da época do ano (pico da safra das carnes) ou, mesmo, de um excesso de oferta (cujos números são desconhecidos) . Mas o fato concreto é que o mercado spot de aves vivas continua a ser engrossado por produto proveniente das integrações e isto, tudo indica, é consequência, ainda, das influências do frango congelado levemente temperado (CLT).
Ou seja: o produto já está proibido, mas ainda é comercializável. Acima disso, porém, paira a pressão dos compradores. Habituados (infelizmente, pelo próprio setor avícola) a adquirir o CLT a preços favorecidos, eles agora relutam em pagar o justo preço pela ave in natura. E, para impedir maiores quedas, as empresas (numa tentativa de equilibrar a oferta), colocam no mercado de aves vivas o produto que deveriam abater.
Seria um recurso mercadológico compreensível não fosse o fato de o frango vivo, a despeito de sua baixa representatividade, continuar sendo o balizador de todo o setor – o frango abatido não se valorizando devido ao baixo preço do animal vivo. Criou-se, assim, um círculo vicioso, do qual o setor não vem conseguindo escapar.
Solução? Acreditava-se que, com o fim do CLT, o volume ofertado recuaria (menos produto fraudado), proporcionando maior equilíbrio ao setor. Mas uma eventual menor oferta pode estar sendo neutralizada por um aumento da produção. É uma possibilidade impossível de ser convenientemente avaliada pois, infelizmente, os números indicativos do volume produzido permanecem bem escondidos.
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