Rússia pode se tornar principal importadora de carne de frango do mundo em 2019

Publicado em 28/05/2010 09:07

Ainda que suas importações venham recuando e a meta oficial seja alcançar a auto-suficiência no abastecimento interno (gerando, se possível, excedentes exportáveis), a Rússia pode chegar a 2019 não só como grande importadora de carne de frango, mas também se mantendo como primeira importadora mundial do produto. Essa, pelo menos, é a previsão do Instituto de Pesquisa de Políticas Agrícolas e Alimentares (FAPRI, na sigla em inglês), dos EUA, em seu “FAPRI 2010 U.S. and World Agricultural Outlook”, recentemente lançado.


Para o FAPRI, nos dez anos analisados o saldo entre exportações e importações mundiais de carne de frango deve aumentar pouco mais de 13%, aproximando-se dos 8,3 milhões de toneladas no final da década – quase 1 milhão de toneladas a mais que em 2009.


Pelos dados divulgados, o principal responsável por esse aumento (quase um terço do incremento previsto) será a China - que, curiosamente, aparece na tabela na sexta posição e não nos primeiros lugares como seria de se esperar. Mas é preciso lembrar que os números apontados correspondem à diferença entre o importado e o exportado. No caso, a China continuará como grande exportadora, mas será, principalmente, grande importadora líquida do produto.


Essa é, igualmente, a situação da União Européia, atualmente colocada como terceira maior exportadora e segunda maior importadora mundial de carne de frango. A tendência, para a UE, é de importação continuamente maior que a exportação. Mas embora se torne um importador líquido do produto, a diferença entre importações e exportações será pequena (inferior a 30 mil toneladas/ano), o que tira o bloco dessa lista.


A destacar, de toda forma, a presença de Arábia Saudita e Japão como os dois maiores importadores líquidos de carne de frango após a Rússia. Como ambos são os principais importadores da carne de frango do Brasil, as expectativas para o setor exportador brasileiro também são favoráveis (ao contrário do que apontou o FAPRI). Mas, naturalmente, vai ser preciso um continuado esforço para manter esses clientes satisfeitos e fiéis.

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AviSite

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