Hidratação do frango: posição da classe e do governo

Publicado em 05/08/2010 09:50
“A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) contestou ontem, por meio de nota, a metodologia usada pelo Ministério da Agricultura para aferir a quantidade de água presente em carnes de aves in natura resfriadas e congeladas”, diz clipping de hoje da própria entidade.

O clipping prossegue com a observação de que “em resposta ao anúncio de suspensão das vendas de produtos das unidades de Capinzal (SC), da BRF Brasil Foods; de Cafelândia (PR), da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) e de Jarinu (SP), da Rigor Alimentos, a entidade afirmou que o método empregado não é baseado em critérios técnico-científicos e que as empresas já apresentaram recurso ao Ministério”.

E o que diz o Ministério a respeito? Oficialmente, até a manhã de hoje (5), nada. Mas segundo matéria assinada pela jornalista Tatiana Freitas, da Folha de São Paulo, Nelmon da Costa, Diretor do Departamento de Produtos de Origem Animal (DIPOA) do Ministério da Agricultura, admite que a avaliação para esse tipo de corte de aves não consiste em uma análise de perícia técnica, e sim na reprodução de uma avaliação que pode ser feita até mesmo pelo consumidor.

“Pesamos o produto antes e depois de descongelado para verificar a quantidade de água presente nele”, disse.

“Admitimos que a análise não tem precisão científica e por isso nossos critérios não são extremamente rigorosos. E as empresas sabem disso.”

Tatiana Freitas encerra sua matéria observando que “segundo ele (Nelmon), uma equipe do ministério vem desenvolvendo uma técnica que utilize critérios para tornar essa avaliação mais precisa”.

Fonte: AviSite

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Preços no mercado do frango nesta sexta-feira (2) ficam mistos
Suínos: cotações do animal vivo se dividem entre altas e estabilidade nesta sexta-feira (3)
Indústria avícola gaúcha reduz abates e lida com suprimentos escassos após chuvas
Gripe aviária: caso em Vitória (ES) eleva ocorrências no Brasil para 164
Frango/Cepea: Oferta elevada e baixa demanda mantêm pressão sobre cotações em abril