Suínos: preços da arroba reagem em um mês

Publicado em 08/09/2010 09:57
O preço da arroba do suíno reagiu de um mês pra cá. Com o custo da ração favorável, a margem de lucro aumentou e os criadores paulistas já pensam em retomar o investimento nas granjas.

Todo dia nasce um leitão e também tem suíno no ponto de abate na grande do criador Antônio Ianni. Ele é criador independente em Itu e tem um rebanho de 24 mil animais. Toda semana, manda 900 cabeças para o abate.

No estado de São Paulo, a suinocultura está nas mãos de criadores como ele, que fazer o ciclo completo. O sistema integrado que existe no sul do país quase não é encontrado em São Paulo. De uns anos para cá, a categoria encolheu bastante. “Há mais de 15 anos nós tínhamos quinhentos e poucos suinocultores, hoje nós temos apenas 77 produtores dentro da associação e mantemos o mesmo plantel, ou seja, a economia de escala é um fato. A prova disse é que em torno de 100 mil matrizes é o nosso plantel e cerca de 40% está concentrado na mão de 20 produtores”, explica Valdomiro Ferreira, presidente da Associação Paulista de Criadores.

Nos últimos anos, os criadores paulistas investiram bastante em genética de qualidade e manejo. O número de leitões desmamados para a engorda aumentou de 25 para 29 por ano.

Nada anima mais o dono da granja do que o resultado financeiro de 2010. Neste ano, o preço da ração está menor e o preço da arroba, de um mês para cá, reagiu bastante. No começo de agosto valia R$ 48 e entrou setembro valendo R$ 56.

“Se imaginarmos que o preço do suínos não está ótimo, mas se compararmos com o preço da soja e do milho, ele está em um preço razoável”, diz o criador.

Tradicionalmente o segundo semestre é melhor para a carne de porco no Brasil. Com a recuperação do preço, Antonio já pensa em voltar a investir na granja. “Nós vamos melhorar aqui neste setor alguma coisa pouca em relação ao aquecimento dos animais e na fábrica de ração a gente pretende melhorar a fábrica porque está muito obsoleta. Uma fábrica que tem 30 anos de idade. Graças a Deus nós estamos respirando com mais oxigênio”, garante.

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Fonte:
Globo Rural

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