Rússia deixa de ser o principal consumidor internacional do frango dos EUA
Publicado em 16/02/2011 10:19
No balanço das exportações de carne de frango de 2010, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – repetindo procedimento inalterado desde meados dos anos 1990 - manteve a Rússia no topo da lista dos 10 principais importadores do produto. Mas a Rússia não é mais o principal consumidor externo do frango norte-americano. Pelo menos em 2010.
É verdade que, em relação aos resultados alcançados nos nove primeiros meses do ano, houve grande recuperação das compras russas, porquanto a queda no exercício (que era de 86% entre janeiro e setembro) ficou em cerca de 55%. Mas isso não impediu que a Rússia caísse para a segunda colocação, deixando o posto principal para o México.
Dentro do mesmo princípio, na relação de principais importadores o USDA manteve a China na terceira posição. Mas uma análise mais detalhada nos dados do órgão mostram que a China foi apenas o 16º principal importador da carne de frango norte-americana, já que o volume adquirido pelos chineses recuou 83% no ano.
Note-se, a propósito, que concomitantemente à queda de 83% nas importações da China, as compras de Hong Kong (um território especial chinês) aumentaram 150%. Mas essa expansão não impediu que os resultados finais continuassem negativos.
Da mesma forma, a ascensão do México para o primeiro posto e o fato de o país ter aumentado suas importações em 18% não impediram que as exportações de frango dos EUA voltassem a apresentar resultado final negativo em relação ao ano anterior.
Por sinal, o aumento do volume destinado ao México agora é causa de problemas para os exportadores norte-americanos. Porque – segundo a avicultura mexicana – a redução das compras pelos chineses e russos levou os exportadores vizinhos a desovarem excedentes no mercado mexicano. Isso, a preços aviltados. É o que levou o governo local a abrir sindicância para avaliar a existência de dumping no setor.
É verdade que, em relação aos resultados alcançados nos nove primeiros meses do ano, houve grande recuperação das compras russas, porquanto a queda no exercício (que era de 86% entre janeiro e setembro) ficou em cerca de 55%. Mas isso não impediu que a Rússia caísse para a segunda colocação, deixando o posto principal para o México.
Dentro do mesmo princípio, na relação de principais importadores o USDA manteve a China na terceira posição. Mas uma análise mais detalhada nos dados do órgão mostram que a China foi apenas o 16º principal importador da carne de frango norte-americana, já que o volume adquirido pelos chineses recuou 83% no ano.
Note-se, a propósito, que concomitantemente à queda de 83% nas importações da China, as compras de Hong Kong (um território especial chinês) aumentaram 150%. Mas essa expansão não impediu que os resultados finais continuassem negativos.
Da mesma forma, a ascensão do México para o primeiro posto e o fato de o país ter aumentado suas importações em 18% não impediram que as exportações de frango dos EUA voltassem a apresentar resultado final negativo em relação ao ano anterior.
Por sinal, o aumento do volume destinado ao México agora é causa de problemas para os exportadores norte-americanos. Porque – segundo a avicultura mexicana – a redução das compras pelos chineses e russos levou os exportadores vizinhos a desovarem excedentes no mercado mexicano. Isso, a preços aviltados. É o que levou o governo local a abrir sindicância para avaliar a existência de dumping no setor.
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Avisite
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