Preço baixo pago pelo suíno desanima criadores do RS
Leitões para engorda, Roque não cria mais. Agora somente as matrizes estão nos chiqueiros e aos poucos serão descartadas. O plantel, que era de 1200 porcas, hoje é de apenas 350. Mesmo tendo qualidade genética, os animais serão destinados ao abate até o fim do ano.
Outros criadores nem puderam esperar e já pararam. Em uma granja onde eram engordadas mais de mil cabeças de suínos, há um mês, os galpões estão vazios e sem utilidade.
O criador Italino Smaniotto conta que o prejuízo era de um R$ 1 por quilo de porco entregue para abate. Com o que ganhou nos últimos dois anos, ele não conseguiu pagar sequer a reforma dos galpões, que custou R$ 150 mil.
Por enquanto, o trabalho é apenas de limpeza nos chiqueiros que ficarão parados por tempo indeterminado.