Abate inspecionado de frango aumenta 112% em 10 anos

Publicado em 05/07/2011 09:23
Uma década atrás, nesta mesma ocasião do ano, o AviSite divulgava que no primeiro trimestre de 2001, de acordo com o IBGE, foram abatidos no Brasil – em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal – 687,930 milhões de cabeças de frango, das quais resultou volume de carne da ordem de 1,305 milhão de toneladas, configurando, assim, peso médio de 1,897 kg por cabeça abatida.

Como o dado mais recente do IBGE aponta, para o primeiro trimestre de 2011, abate de cerca de 1,306 bilhão de cabeças e peso total das carcaças de 2,774 milhões de toneladas, tem-se, em 10 anos, incremento de praticamente 90% no total de cabeças abatidas, de 112,5% no peso total produzido e de 12% no peso médio das carcaças.

Os valores registrados também correspondem a variações anuais de 6,62% no número de cabeças abatidas, de 7,83% no peso total das carcaças e de meio por cento no peso médio das carcaças processadas.
Uma vez que esses indicadores se referem, especificamente, a produto inspecionado, a evolução apontada poderia ser conseqüência, sobretudo, de um aumento do número de empresas que aderiram à inspeção, o que redundaria em mais cabeças abatidas e em maior peso total.

Na verdade, porém, eles refletem muito de perto a evolução da produção e da produtividade de aves vivas e de carne de frango. Assim, por exemplo, números da própria avicultura mostram que nesses 10 anos a produção de carne de frango cresceu exatos 100% - de 1,541 para 3,087 milhões de toneladas. E isto considerado, a participação do abate inspecionado na produção total aumentou na década não mais que 6% - de 85% no primeiro trimestre de 2001 para 90% no mesmo trimestre de 2011.

Uma observação, ainda, em relação ao peso médio, que, na prática, deve ter evoluído bem acima do índice apontado. É que, nesses 10 anos, aumentou significativamente a produção de “grillers” para exportação, cujo peso médio é fixo. Assim, o aumento efetivo de produtividade proporcionado pelo melhoramento genético fica parcialmente mascarado pela presença dos “grillers”.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Avisite

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário