ACCS: Reunião em Brasília que discutiu os contratos de integração no setor de suínos foi positiva

Publicado em 13/07/2011 14:24
O presidente da Associação dos Criadores de Suínos, ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, participou na última segunda-feira, dia 11, em Brasília, de uma reunião para a criação de uma diretoria para discutir os contratos de integração.
Promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos, ABCS, o encontro reuniu as maiores lideranças da produção integrada de suínos para formalizar a relação dentro da entidade entre produtores integrados e independentes, buscando atender as demandas desse segmento da cadeia. Segundo Lorenzi, durante o encontro foi discutido para que se regulamente a atividade suinícola quanto às políticas de liberação de recursos por parte do governo, para novos e grandes investimentos, e ainda, “criar normas de abastecimento de milho por parte do Governo Federal através da CONAB, para estados com deficiência como é em Santa Catarina” diz. Durante a tarde Lorenzi, esteve com o diretor do Departamento de Comércio e Abastecimento Agrícola e Pecuário, José Maria dos Anjos. “Neste encontro foi possível repassar algumas informações sobre o endividamento dos suinocultores, de forma que haja uma rápida intervenção para a renegociação das dívidas contraídas nos últimos anos” destaca.  

Na terça feira, dia 12, além de visitar alguns deputados nos gabinetes levando reivindicações para a atividade, Lorenzi, juntamente com o presidente da Associação Paranaense de Suinocultores, APS, Carlos Geesdorf, participou a convite do Deputado Federal Valdir Colatto, de uma reunião com a Frente Parlamentar da Agropecuária. Neste encontro foram discutidos vários assuntos entre eles os encaminhamentos que serão dados em relação à votação do Código Florestal. A duas entidades relataram aos deputados suas impressões sobre a crise por que passou e passa a suinocultura do país, mais especificamente do Sul do Brasil. Os dirigentes solicitaram empenho de todos os deputados para buscar soluções de longo prazo para dar estabilidade à atividade. Entre as solicitações o presidente da APS, destaca, “estoque permanente de milho suficiente para abastecer a produção, revisão das dívidas, monitoramento da produção, avaliação das margens ao longo da cadeia, monitoramento de recursos para expansão da atividade, a atenção constante sobre o PL da regulamentação dos contratos de integração” diz.  A avaliação de Geesdorf foi positiva, “posso dizer que foi muito boa, serviu para estreitar os laços e conhecer os outros deputados que compõe a Frente, entender seu funcionamento, apresentar as entidades para os deputados e abrir um novo canal de conversação permanente com os mesmos” completa. O presidente da ACCS também saiu satisfeito e considerou que o encontro foi
extremamente positivo.   
    GOVERNO APRESENTA MEDIDAS PARA SUINOCULTORES
    O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária deputado federal Valdir Colatto, informou que foram anunciados nesta semana pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi que parte dos pleitos dos suinocultores serão atendidas pelo governo. Serão disponibilizados recursos para a Linha de Crédito Especial (LEC) para apoiar a comercialização de até um milhão de toneladas de suínos. “O dinheiro será destinado aos produtores, cooperativas, agroindústrias e exportadores que poderão financiar o carregamento de estoques para a comercialização futura da carne”, disse Colatto. A concessão do crédito estará condicionada à comprovação da aquisição da matéria-prima direta dos criadores ou de suas cooperativas, por preço não inferior ao de referência estabelecido, que deverá ser anunciado em R$ 1,74 o quilo vivo. O juro será fixado em 6,75% ao ano e o prazo para reembolso será de 180 dias.  As parcelas do crédito rural, vencidas e a vencer neste ano, dos produtores de suínos também serão prorrogadas. Os custeios 2011 poderão ser pagos em até cinco parcelas – a primeira deve ser liquidada neste ano e as demais até 2015. As operações de investimentos e de custeios alongados de safras anteriores serão remanejadas para 12 meses após a última prestação. Da mesma forma que o arroz, para entrar em vigor, as medidas precisam ser aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Com Assessoria de Imprensa Deputado Federal Valdir Colatto         

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ACCS

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