Alta do frango vivo tem continuidade em São Paulo e em Minas Gerais
Parece um resultado excepcional, pois, com o valor atual, São Paulo supera em mais de 15% a cotação vigente nesta mesma data há um ano. Só que essa cotação está menos de 3% acima da registrada dois anos atrás (R$1,80/kg em 22 de julho de 2009), além de continuar inferior à alcançada há três anos (R$1,90/kg em 22 de julho de 2008).
Não é só, porém: a remuneração ora obtida pelo frango vivo apenas retorna aos níveis registrados em abril deste ano, permanecendo 12% aquém do valor máximo alcançado em 2011 – R$2,10/kg, cotação que vigorou na abertura do ano e, posteriormente, entre os meses de fevereiro e março.
Teoricamente, levando em conta o período do mês (segunda quinzena), as altas de julho tenderiam, agora, a cessar. Mas pode não ser bem assim, pois além de a oferta permanecer extremamente enxuta (os negócios realizados não vêm tendo a intervenção de produto proveniente de empresas integradas e o produto disponibilizado para o mercado spot mantém-se abaixo do normal), boi e suíno vivos também registram arrancada de preços.
Na quarta-feira, por exemplo, a boi voltou a obter (pela primeira vez desde janeiro) R$100/arroba e, assim, está próximo de ter sua cotação igualada à da abertura do ano (R$105,00/arroba). Já o suíno vem sendo negociado nos últimos dias por R$57,00-R$58,00/arroba, valor também muito próximo daquele alcançado no início de 2011 (média de R$58,50/arroba nos 10 primeiros dias do ano).
Só o frango vivo continua mais distante, pois, lá, foi comercializado por R$2,10/kg. Mas, nas circunstâncias presentes, nada impede que continue a se aproximar ainda mais desse valor – ainda que se esteja nos últimos dias do mês.