Mercado suinícola apresentou forte recuperação nos preços no mês de julho

Publicado em 08/08/2011 11:10
O mercado suinícola apresentou forte recuperação nos preços no mês de julho. As cotações do vivo e da carne subiram com força no atacado da Grande São Paulo. O impulso veio da oferta de animais para abate, que se restringiu após a grande quantidade vendida no período de significativa queda nos preços.
Além disso, a demanda por parte dos abatedouros esteve mais aquecida, já que muitos precisavam repor seus estoques depois das boas vendas nos mercados interno e externo em junho. No entanto, como produtores não tinham muitos animais para vender, alguns acabaram não aproveitando os reajustes.
No acumulado do mês, a valorização do suíno vivo chegou a 60% na região de Rondonópolis (MT), onde a média de preços passou de R$ 1,45/kg para R$ 2,32/kg. No Sul do País, os aumentos mais significativos foram: de 50,7% em Braço do Norte (SC), de 41% em Santa Rosa (RS) e de 40% em Arapoti (PR).
Em São Paulo e Minas Gerais, as regiões onde o vivo mais valorizou foram: São José do Rio Preto (46,3%) e no Sul de Minas (40,7%). Nesses estados, as médias de preços chegaram a ultrapassar os R$ 3,00/kg, o que não ocorria desde janeiro deste ano, quando os valores ainda refletiam a boa demanda pela carne em períodos de festas.
O reajuste nos valores de venda do animal aumentou expressivamente o poder de compra dos suinocultores em julho. Vale lembrar que, em junho, a relação de troca frente ao milho era a pior quando considerada a série de preços do Cepea a partir de janeiro de 2004.
No mercado paulista, com a venda de um quilo do animal, o produtor conseguia no final de julho
comprar 5,85 quilos de milho, 40,4% a mais que no final de junho. No oeste catarinense, a relação de troca saltou para 5,51 quilos de grão por quilo de vivo, diferença de 42,4% se comparado ao
encerramento de junho. Frente ao farelo de soja, o poder de compra do suinocultor paulista aumentou 38,8%, possibilitando a compra de 4,84 quilos do derivado com a venda de um quilo do animal e, para o produtor catarinense, o aumento foi de 44,4%, a 4,06 quilos de farelo.

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Fonte:
Cepea

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