Recuo do frango abatido é menos drástico que há um ano
Aparentemente, porém, não há nada de inédito nesse comportamento, típico desse período do mês, ocasião em que o consumo sofre forte desaceleração e força o retrocesso de preços de vários alimentos, em especial os altamente perecíveis.
Por sinal, o retrocesso de preços do período é facilmente comprovável quando se analisa o comportamento do mercado no mesmo período do ano passado. Então, a ave abatida também obteve forte valorização na primeira metade do mês, perdendo praticamente tudo o que ganhou na outra parte.
Sob esse aspecto, aliás, 2011 vem registrando muito melhor desempenho que 2010. Lá, ainda que o frango abatido experimentasse valorização superior a 20% nos primeiros quinze dias do segundo semestre, na sequência passou a enfrentar fortes baixas. Recuperou parte das perdas na primeira quinzena de agosto mas, mesmo assim, só no final do bimestre (30-31 de agosto) é que voltou a obter o valor máximo alcançado em julho.
Em 2011, ainda que a segunda quinzena (de julho e agosto) esteja sendo marcada por retrocessos, as perdas são bem menores. Há um ano, em 19 de julho, o frango abatido alcançava valor 8,6% superior ao do início do semestre. Neste ano, o incremento está em cerca de 33%. Mas já chegou a, praticamente, 39%.
Detalhe: o fato de o atual recuo de preços ser menos drástico do que o de um ano atrás não significa que o frango esteja em situação melhor. Na última sexta-feira (19), o produto alcançou preço 32% superior ao de um ano atrás. Mas sua principal matéria-prima, o milho, registrou variação da ordem de 50%. Portanto...