CPI do Arroz apresenta balanço em Restinga Sêca (RS)

Publicado em 24/02/2012 07:14
O presidente da CPI do Arroz na Assembléia Legislativa do RS, deputado Jorge Pozzobon (PSDB) apresentou nesta quinta-feira, dia 23 de fevereiro, um balanço dos trabalhos da Comissão durante a 22ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Restinga Sêca (RS). Entre os temas discutidos na CPI, Pozzobon destacou questões como os preços pagos ao produtor, Mercosul, tributação, tabela de classificação da indústria e formação de cartel. “Estamos recolhendo denúncias e relatos de produtores de todo o estado, mas ainda faltam provas concretas para que providências possam ser tomadas”, informou.

Pozzobon anunciou a realização de uma audiência pública com produtores gaúchos no município, dentro da programação do evento, para levantar novas informações que vão subsidiar o trabalho da Comissão.

O relator da CPI, deputado Marlon Santos (PDT), denunciou a falta de fiscalização das cargas de arroz que entram no país vindas de países do Mercosul: “Cheguei a seguir de carro um caminhão oriundo de um destes paíse se observei que ele passou direto, sem parar na fiscalização. Então o argumento que as cargas são fiscalizadas é mentira”, relatou.

Marlon acrescentou ainda que em Minas Gerais, as análises fitossanitárias do cereal oriundo do Mercosul são feitas como exige a legislação, mas na prática não são relacionadas à carga de onde provém. “Isso eu classifico como grosseria”, protesta o relator. Segundo ele, há casos de arroz que vem de outros países e é repatriado no Brasil, constituindo um crime contra a economia popular.
Para o deputado, este é o momento de apurar todas as denúncias e tomar as devidas providências, sobretudo, em razão do alinhamento entre os governos estadual e federal. “Não precisa baixar imposto, o que o governo precisa fazer é uma política de salvaguarda para o arroz, a exemplo do que já ocorre com a indústria metal mecânica. Precisamos criar barreiras para a importação. O governo tem que blindar a produção nacional com barreiras alfandegárias. Fazer com o arroz brasileiro o mesmo que a Arábia Saudita faz com o petróleo”, defendeu.

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Fonte:
Federarroz

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