Brasil deve ampliar oferta de grãos em 32,3 milhões de toneladas até 2022

Publicado em 11/06/2012 11:34 e atualizado em 11/06/2012 12:04
Apesar do crescimento da produção em mais de 20%, a área de plantio deve expandir 9% no período
A produção de grãos no Brasil, considerando soja, milho, trigo, arroz e feijão, deverá passar das atuais 153,3 milhões de toneladas para 185,6 milhões em 2021/2022. Isso indica um acréscimo de 32,3 milhões de toneladas à produção atual do país. O Brasil é um dos 
poucos países do mundo que pode ampliar a produção de alimentos com ganhos reais de produtividade e mantendo a salvo suas reservas naturais.

O estudo “Brasil – Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021”, elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), dá uma mostra dos rumos da produção agrícola nacional na próxima década. As projeções indicam que entre 2012 e 2022 o cultivo de arroz, feijão, milho, soja em grão e trigo deverá aumentar em 21,1%, com expansão de 9% da área plantada.

"Essa projeção mostra um exemplo típico de crescimento com base na produtividade" justificou o coordenador da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério, José Garcia Gasques. O estudo do ministério aposta em um cenário possível, levando-se em conta o uso da pesquisa e da tecnologia.

De acordo com o relatório, a expansão de área de soja e cana-de-açúcar deverá ocorrer pela incorporação de áreas novas e também por outras lavouras que deverão ceder área. Juntas, soja e cana-de-açúcar devem se expandir em sete milhões de hectares nos próximos 10 anos.

O milho deve ter uma expansão de área por volta de 600 mil hectares e as demais lavouras analisadas mantém-se praticamente sem alteração ou perdem área, como o arroz, a mandioca, trigo e feijão. Como o milho é uma atividade com elevado potencial de produtividade, o aumento de produção projetado decorre principalmente por meio de ganhos de produtividade.


Fonte: Ministério da Agricultura

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Por: Thaís Jorge
Fonte: Ministério da Agricultura

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