Setor arrozeiro pede revisão do preço mínimo em reunião da Câmara Setorial Nacional
Na reunião da Câmara Setorial Nacional do Arroz, realizada em Brasília, nesta terça-feira (27), foi entregue ao Ministério da Agricultura a reivindicação de reajuste do preço mínimo do arroz. Desde 2009, a saca de 50 kg tem preço mínimo de R$ 25,80. Para o setor produtivo, com base nos custos de produção, este valor deveria ser de R$ 29,30. O governo prometeu estudar a possibilidade.
Os representantes dos estados também apresentaram os resultados das safras regionais do cereal. No Rio Grande do Sul, os produtores colheram 8,1 milhões de toneladas de arroz. “Pela área que foi plantada, esperávamos uma safra gaúcha um pouco maior, mas ainda assim temos a segunda maior da história”, afirmou o presidente da Comissão de Arroz da Farsul e da Câmara Setorial Nacional do Arroz, Francisco Schardong. A seca durante parte do verão prejudicou o desenvolvimento das plantas e afetou os rendimentos.
Schardong destaca que a orientação aos produtores é que vendam seu produto escalonadamente, para garantir uma estabilidade maior dos preços e do mercado. “Vendendo desta forma, evitamos que haja falta de produto para as indústrias e que o governo precise fazer leilões”, explicou.
Até o fim de junho, as câmaras setoriais terão reuniões para preparar uma carta com as demandas a serem entregues aos presidenciáveis, durante a 37ª Expointer. “Foi uma reunião muito positiva, pois demonstrou um amadurecimento do setor como um todo”, destacou Schardong.
Também foi lançada uma campanha, ainda sem nome, da Embrapa, Sebrae e CNA, para estimular o consumo de arroz e feijão no país.
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