Leilões de compra desvalorizam feijão
Os leilões públicos de aquisições de feijão destinados à cesta básica estão causando efeito negativo sobre as cotações do produto. Como há excesso de oferta e de interessados na venda, os pregões têm tido sentido inverso: os preços mínimos despencam ao longo da seção. Na última quarta-feira (11), o quilo do produto embalado foi negociado à R$ 0,99 em alguns lotes. Com isso, o valor por saca fica em R$ 60, ainda abaixo do mínimo, de R$ 95. “O empacotador tem que deduzir o custo do frete, da embalagem, do beneficiamento e o próprio lucro. Na melhor das hipóteses, sobra ao produtor R$ 30 por saca” alerta Marcelo Lüders, analista de mercado da Correpar.
Atualmente, o mercado do feijão paga menos de R$ 60 por saca. Entidades do setor pedem que o governo reforce seus estoques, com compra direta dos produtores para estancar a desvalorização. Nem mesmo o anúncio da aquisição de R$ 2 milhões em feijão paranaense (R$ 20 milhões para todo o país), confirmado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em maio, desacelerou a derrubada dos preços. Em 12 meses, a queda acumulada no estado é de 62,5%, conforme levantamento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab). A atual quantia recebida no campo mal cobre os custos operacionais, estimados em R$ 60 por saca.
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