Rússia terá imposto de exportações de grãos a partir de 1º de fevereiro

Publicado em 26/12/2014 17:21
por Reuters + Valor

MOSCOU (Reuters) - A Rússia vai impor taxas sobre as exportações de grãos de não menos de 35 euros por tonelada, a partir de 1º de fevereiro, a fim de estabilizar os preços no mercado interno, de acordo com um comunicado do governo publicado na noite de quinta-feira.

O governo disse que o imposto corresponderá a 15 por cento do preço de alfândega mais 7,5 euros, mas não poderá ser inferior a 35 euros por tonelada.

A Rússia, que será o quarto maior exportador este ano, tem exportado volumes recordes após uma grande safra de grãos de 105 milhões de toneladas, após o colapso do rublo, que torna suas exportações mais competitivas.

Na semana passada, Moscou impôs controles informais de exportação para esfriar os preços no mercado interno, ao mesmo tempo revelando os planos para taxar as exportações.

(Reportagem de Vladimir Soldatkin)

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Tarifa sobre exportação de trigo na Rússia será de 15%

SÃO PAULO  -  O imposto sobre a exportação de trigo, anunciado no início da semana pelo governo da Rússia, será de 15% mais 7,5 euros, e não deverá ficar abaixo de 35 euros por tonelada, conforme determinações estabelecidas ontem pelo primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, divulgadas pela agência estatal Itar-Tass.

Veja a notícia na íntegra no site dpo Valor Econômico.

 

Em nova doutrina militar, Putin vê expansão da Otan como risco para Rússia

MOSCOU (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, assinou uma nova doutrina militar, colocando a expansão da Otan entre os importantes riscos externos, informou o Kremlin nesta sexta-feira, dias depois de a Ucrânia dar novos passos para se juntar à aliança militar do Atlântico.

A doutrina militar anterior de Moscou, assinada por Putin em 2010, também identificava a expansão da Otan como um risco alto para a Rússia, mas os riscos aumentaram acentuadamente no último ano.

A Rússia disse nesta semana que a Otan estava deixando a Ucrânia em uma "linha de frente de confronto" e ameaçou cortar os laços restantes se as esperanças da Ucrânia de ingressar na Otan fossem concretizadas.

O fato de o Parlamento de Kiev ter retirado o status de neutralidade da Ucrânia na terça-feira em busca da adesão à Otan irritou Moscou e aprofundou o pior confronto entre a Rússia e o Ocidente desde o fim da Guerra Fria, após a anexação russa da península ucraniana da Crimeia neste ano.

A Otan já aumentou sua presença militar no leste da Europa em 2014, dizendo que tem provas de que a Rússia articulou e armou uma rebelião pró-russa no leste da Ucrânia depois da derrubada de um presidente pró-Kremlin em Kiev.

Moscou nega apoiar a rebelião e está tentando agora, juntamente com Kiev e os rebeldes, renovar os esforços para encontrar uma solução política para a crise no leste da Ucrânia.

É provável que leve anos para a Ucrânia atender aos critérios técnicos para a adesão à Otan e, mesmo assim, não há certeza de que a aliança está pronta para tomar tal decisão.

(Por Maria Tsvetkova, com reportagem adicional de Barbara Lewis, em Bruxelas)

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reuters + Valor Econômico

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