Deficit de armazenagem de grãos no Brasil chega a 74 milhões de toneladas

Publicado em 18/05/2017 07:10

O Brasil mantém um ritmo forte na produção de grãos nos últimos anos. A armazenagem, porém, não tem acompanhado essa evolução.

A supersafra deste ano deixa boa parte dos grãos produzidos sem a possibilidade de armazenagem, o que significa fretes mais caros e preços mais baixos para os produtores.

No final de 1990, o Brasil produzia 75 milhões de toneladas de grãos e tinha capacidade de armazenagem de 83 milhões.

Nesta safra, a 2016/17, o país deverá produzir o recorde de 232 milhões de toneladas de grãos, mas terá capacidade para armazenar apenas 158 milhões.

Ou seja, 74 milhões de toneladas ficarão a céu aberto ou terão de sair direto da roça para os portos.

Esse número de armazenagem é com base em dados oficiais da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Pode não incluir toda a capacidade de armazenagem nas fazendas.

Nessas condições adversas de armazenagem, quanto mais distante estiver a produção dos portos, maior será a depreciação dos preços para os produtores.

Leia a notícia na íntegra no site Folha de S.Paulo.

Fonte: Folha de S.Paulo

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Área semeada com arroz no RS ultrapassa 95,24% da intenção
Preços de arroz e feijão caem, mas consumo segue em retração no varejo alimentar em 2025
CNA defende avanço nos padrões de qualidade para feijão e pulses
Plantio do Feijão 1ª Safra se aproxima do final no Rio Grande do Sul
Federarroz faz balanço de 2025 e projeta cenário desafiador mas otimista para 2026
Farsul divulga nota técnica sobre impactos da queda do preço do arroz na arrecadação do ICMS