Chuva interrompe plantio de milho e feijão
"O grande problema do feijão é o consumo cada vez mais baixo. Já tivemos épocas em que a produção era bem maior, mas hoje os agricultores optam por outras culturas", afirma José Roberto Tosato, agrônomo do Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Deral/Seab). Ele não vê com pessimismo a situação do clima e sua influência sobre as lavouras. "A umidade é necessária para a germinação, e estamos tendo períodos de sol que colaboram para o crescimento das plantas. Não acredito que haverá problemas, já que a expectativa é de que as chuvas dêem uma trégua", diz.
Clima pode comprometer produção Tanto Berger quanto Tosato se mostram preocupados com o plantio da soja, que se inicia daqui a alguns dias. Para eles, se as chuvas persistirem, as expectativas de safra recorde podem acabar frustradas. "Os pequenos produtores não sentem tanto as conseqüências das chuvas, mas os que fazem o plantio direto, tecnificado, precisam de estabilidade no clima, como é o caso do plantio da soja", diz Berger.
Tosato tranqüiliza os produtores, lembrando que o zoneamento agrícola é determinado considerando justamente as condições climáticas de cada região. "Não temos nenhuma situação fora de controle. Um pouco a mais de chuva é normal. Todo ano acontece. Nossa expectativa é de que safra de milho e feijão sejam boas. A de soja pode não corresponder ao esperado se o clima não ajudar, mas também não será tão ruim", afirma.
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