Federarroz debate ajuda ao RS na Casa Civil, em Brasília
O presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha, representará o setor em uma reunião nesta terça-feira, as 11h, na Casa Civil, <?xml:namespace prefix = ns0 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Brasília. O encontro, comandado pelo secretário da Agricultura, João Carlos Machado, terá a presença de dirigentes da Federarroz, da Farsul, da Fecoagro, da Fetag, da Famurgs e diversos segmentos da agricultura gaúcha com técnicos da Casa Civil e ministérios afins. Segundo Rocha, o objetivo do encontro é mostrar ao governo federal a necessidade de medidas práticas mais rápidas para a agricultura gaúcha. “O tempo entre o anúncio das medidas e o resultado prático, o alcance destas ações ao setor, é grande demais. Precisamos de ações mais efetivas e que cheguem logo ao agricultor gaúcho, tipo a prioridade que foi dado ao Haiti”, revelou.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Na tarde desta segunda-feira (18/01), diversos segmentos do setor agropecuário gaúcho estiveram reunidos na Secretaria da Agricultura, onde apresentaram seus relatórios finais de perdas e pleitos para a formatação de um documento com montante de prejuízos do Estado e perdas específicas setoriais. Estas demandas serão apresentadas na reunião da Casa Civil. Na área do arroz, serão apresentados dados de perdas na região do Vale do Jacuí e Taquari, entre outras regiões, onde foram inundados 60 mil hectares de lavouras de arroz, justamente na região da Depressão Central, que detém a maior densidade de lavouras e de produtores do estado, com ares inferiores a 50 hectares.
Entre as medidas, o segmento pede a liberação de R$ 100 milhões em crédito emergencial para estes agricultores, com regras similares ao Pronaf, além de linha de financiamento para reconstrução de instalações rurais, estradas, pontes, canais de irrigação, entre outros, no valor de R$ 20 milhões. Os produtores ainda pedem anistia do custeio da safra 2009/2010 e da parcela de investimento vencível em 2010 para áreas efetivamente atingidas e sem possibilidade de recuperação, com perdas superiores a 50%, e prorrogação do prazo de pagamento dos investimentos vencíveis em 2010 e 2011, para o final do período constante no contrato de financiamento para os demais produtores atingidos. “Diante da atual situação da lavoura a agricultura do Rio Grande do Sul está apelando para a sensibilidade do Governo Federal”, destaca Rocha.
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