MT ocupa 7º lugar nos abates de aves e suínos

Publicado em 28/04/2010 09:55
No ano passado, o estado de Mato Grosso ocupou o sétimo lugar no ranking nacional de abates de aves e suínos, segundo dados do IBGE, trabalhados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária (Famato).
 
Conforme o ranking, foram abatidas 150,32 milhões de aves no Estado. O ranking nacional é liderado pelo Paraná, que abateu 1,24 bilhão de cabeças, seguido por Santa Catarina (871 milhões) e Rio Grande do Sul (758 milhões). À frente de Mato Grosso, estão os estados São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
 
Em relação ao abate de suínos, o Estado também ocupa o sétimo lugar no ranking nacional de abates, ao contabilizar em 2009 o processamento de 1,51 milhão de cabeças. O ranking nacional é liderado por Santa Catarina, cujo volume de abates somou 8,55 milhões de animais, seguido pelo Rio Grande do Sul (6,95 milhões) e pelo Paraná (5,24 milhões). À frente de Mato Grosso, estão Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
 
Como explica o analista do Imea, Daniel Latorraca, o melhor para se mensurar o potencial dos estados em relação a estas duas cadeias é analisar o número de abates de cada uma. Há uma rotatividade muito grande nas granjas e o tempo de
terminação destes animais é relativamente curto em relação aos bovinos, por exemplo, que levam pelo menos dois anos. Já aves e suínos são terminados em poucos meses.
 
Em geral, um frango chega ao ponto de abate entre 40 e 45 dias de vida e os suínos, dependendo da exigência do mercado, pode ser abatido com 90 dias, para um leitão mais light, ou com 120 dias. Diferente do boi, que fica pastando por anos e, por isso, se pode mensurar o tamanho da atividade considerando o rebanho.
 
Para o coordenador geral do Enipec 2010, Luiz Carlos Meister, a farta matéria-prima para criação de aves e suínos no Estado, soja e milho, proporciona crescimento contínuo das atividades. Em breve, em poucos anos, como frisa, Mato Grosso estará entre os maiores produtores de aves e suínos do Brasil.
 
"A industrialização das duas atividades recebeu um incremento fantástico nos últimos anos. Essa etapa da verticalização da produção ainda trará novos recordes para Mato Grosso, afirma Meister. Como explica o coordenador geral do Enipec 2010, a verticalização da produção consiste em transformar a proteína vegetal (grãos) e proteína animal (carnes).
 
Ao invés de exportarmos os grãos in natura  de baixo valor agregado  exportamos cortes de carnes. O grão que ia para fora se transforma em ração que alimenta os animais e comercializamos um produto de alto valor. As informações partem da Assessoria do Enipec 2010.
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Fonte:
Suinocultura Industrial

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